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Manifestantes pedem fim da escala de trabalho 6x1 em protestos pelo País

Cidades como São Paulo, Rio, Brasília e Belém tiveram atos convocados pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT); projeto no Congresso que propõe redução da jornada obteve assinaturas necessárias para tramitar

15 nov 2024 - 09h40
(atualizado às 12h57)
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Manifestantes foram às ruas das capitais neste feriado de 15 de novembro para pedir o fim da escala de trabalho 6x1 (seis dias de trabalho, um de descanso). Houve atos em cidades como São Paulo, Rio, Brasília e Belém.

Nas últimas semanas, o tema ganhou força nas redes sociais por iniciativa do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), do vereador eleito do Rio e tiktoker Rick Azevedo (PSOL). No Congresso, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) conseguiu coletar o número de assinaturas necessário para protocolar na Câmara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala.

Manifestação contra a escala 6x1, na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro
Manifestação contra a escala 6x1, na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

O projeto propõe acabar com a jornada de 44 horas de trabalho semanais vigente há 81 anos no País, desde que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi publicada, em 1943. Em vez disso, a ideia é reduzir esse limite para 36 horas semanais.

Ao longo da semana, o VAT convocou atos em São Paulo, Brasília, Fortaleza, Vitória, Porto Alegre, Recife, Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis e Manaus, entre outras cidades.

Na capital paulista, manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, na manhã desta sexta-feira. Eles levavam cartazes com frases como "Quero ver minha filha crescer", "Não tenho tempo de ir ao médico" e "Menos horas trabalhando, mais saúde mental". Participaram do ato os deputados pelo PSOL Guilherme Boulos, que concorreu à Prefeitura de São Paulo, Erika Hilton, Sâmia Bonfim e Fernanda Melchionna.

No Rio, a manifestação ocorreu na Cinelândia, e teve a adesão de centrais sindicais. Os participantes também mostravam cartazes contra a realização da reunião da cúpula do G-20, que acontece na cidade.

Estadão
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