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Mantega diz que foi contra a compra da 2ª metade de Pasadena

Ministro lembrou que aquisição da primeira parte da refinaria foi feita por executivos como Jorge Gerdau, Fábio Barbosa e o economista Cláudio Haddad

14 mai 2014 - 15h10
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Um funcionário faz uma verificação com petróleo na plataforma offshore Cidade Angra dos Reis, no campo de Lula, Rio de Janeiro. 16/02/2011 A Petrobras colocou em operação na segunda-feira a plataforma P-58 no complexo do Parque das Baleias, na Bacia de Campos, na costa do Espírito Santo.
Um funcionário faz uma verificação com petróleo na plataforma offshore Cidade Angra dos Reis, no campo de Lula, Rio de Janeiro. 16/02/2011 A Petrobras colocou em operação na segunda-feira a plataforma P-58 no complexo do Parque das Baleias, na Bacia de Campos, na costa do Espírito Santo.
Foto: Sergio Moraes / Reuters

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou durante audiência nas Comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados que foi contra a aquisição da segunda metade da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. “Na época da aquisição, eu não fazia parte do conselho e nem era ministro da Fazenda, mas tenho certeza que houve um resumo executivo e houve um debate. Estava no conselho quando fizeram na segunda metade e fui contra a aquisição. O conselho não aprovou a segundo parte a partir dos resumos executivos”, disse.

Mantega, no entanto, lembrou que na aquisição da primeira parte da refinaria, o conselho de administração da empresa era formado por executivos como os empresários Jorge Gerdau Johannpeter, Fábio Barbosa e o economista Cláudio Haddad, “sem falar das outras pessoas”.

“O mercado em 2006 era diferente de 2008. As demandas eram diferentes. A Petrobras com justa razão queria uma entrada no mercado americano com o petróleo sendo refinado nos Estados Unidos. Mas na ocasião não considerei conveniente [na compra da segunda metade]. Está nas atas. Fomos obrigados [comprar] pelo tribunal de arbitragem.

Sobre a recomendação do ex- Procurador Geral da Fazenda Nacional, Luiz Adams sobre a operação de Pasadena, disse que determinou uma ressalva na ata, considerada normal pelo ministro. “Foi feita a verificação sobre a cláusula Marlin, com garantia mínima no caso em que fosse adaptada a refinaria para recever o petróleo brasileiro. Eu indagava se havia prejuízo para a empresa, mas a cláusula não entrou em vigor”. Reportagem da revista Veja, Adams teria advertido, em 2008, a então secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, sobre as cláusulas que causaram prejuízos que ultrapassam R$ 1 bilhão a Petrobras na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

O ministro ao ser questionado sobre o reajuste da gasolina, evitou declarar qualquer decisão a ser tomada antes ou depois da Copa do Mundo. “O alinhamento de preços tem sido buscado com regularidade, mas com o câmbio se desvalorizando forte, fica difícil. Não falo em aumento de preço [para evitar especulações]. Aumento de preços se faz”.

Ele destacou que a gasolina tem reajustes de preço todos os anos no Brasil, para acompanhar o preço internacional. “Mas quando se há uma desvalorização cambial e mais difícil. Simplesmente, não se ajusta o preço pela inflação brasileira e pronto. Chegamos a alinhar o preço com o mercado internacional, mas o problema foi  Federal Reserv (Fed) – banco central norte-americano-  decidiu reduzir os estímulos à economia local ocasionando um  desequilíbrio do cambial, porque o mercado passou a entender que os recursos dos países emergentes migrariam para os Estados Unidos”.

Outro assunto levantado na audiência foi a situação do setor elétrico. O ministro destacou que não faltará energia elétrica. “ Falta água. O governo fez altos investimentos nos últimos anos e construímos um parque de térmicas e eólico. Está em curso no Brasil a construção de grandes hidrelétricas que entrarão em vigor. Não há perigo de falta d energia. O problema são os custos e o governo federal criou um modelo para ajudar a arcar os custos com os diversos segmentos.” Mas no ano quem vem, haverá uma redução nos preços porque os contratos vencem e teremos novos leilões.

Agência Brasil Agência Brasil
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