Script = https://s1.trrsf.com/update-1734029710/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mantega diz que pode haver aumento dos combustíveis em 2014

Segundo a Reuters, decisão de elevar os preços está mantida para este ano

15 out 2014 - 11h39
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Decis&atilde;o de aumentar o pre&ccedil;o da gasolina &eacute; da Petrobras, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega</p>
Decisão de aumentar o preço da gasolina é da Petrobras, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega
Foto: Bruno Santos / Terra

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixou em aberto a possibilidade de reajuste nos combustíveis praticados pela Petrobras neste ano, mesmo com a redução no preço do petróleo no exterior e o fim da defasagem de preços da gasolina no mercado interno.

"Havia defasagem (em relação aos preços no exterior), agora não há defasagem. Agora é em benefício da Petrobras. O preço da gasolina está mais alto, então a Petrobras está ganhando com isso. Mas isso não significa que não haverá aumento, isso é uma decisão da empresa", afirmou Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da estatal, a jornalistas.

Na véspera, o Credit Suisse divulgou relatório apontando que a gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras de combustíveis agora está mais cara que a média dos valores praticados no mercado externo, em função da queda acentuada do preço do petróleo.

O documento mostrou que o preço da gasolina no mercado internacional estava 1% mais baixo do que os valores no mercado doméstico brasileiro. Em 25 de setembro, os preços internacionais da gasolina estavam 24,3% acima dos preços no mercado doméstico.

Mesmo diante do fim da defasagem, uma fonte do governo disse à Reuters na véspera que a decisão de elevar os preços da gasolina ainda neste ano estava mantida. Isso porque há a necessidade de melhorar o caixa da Petrobras.

A discussão sobre o aumento nos preços da gasolina ocorre em meio ao cenário de inflação elevada, com o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acima do teto da meta da inflação em 12 meses.

No exterior, os preços do petróleo têm caído nas últimas semanas diante do fraco crescimento da economia global. O preço do Brent já acumulava perdas de cerca de 25% desde o pico do ano registrado em junho.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade