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Medo do desemprego cresce; satisfação com a vida diminui

5 jan 2016 - 15h22
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Foto: Shutterstock / Vivo Mais Saudável

O medo do desemprego cresceu em 2015, ficando em 102,3 pontos, enquanto a satisfação com a vida teve queda, parando em 95,1 pontos. É o que mostram dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria) que ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 4 e 7 de dezembro de 2015.

A CNI utiliza a média da pesquisa em 2003 para estabelecer a base fixa de 100 pontos. Seguindo esse parâmetro, a média histórica do medo do desemprego é de 88,4 pontos, mas a deterioração do mercado de trabalho no País levou o resultado da pesquisa ao pico de 105,9 pontos em setembro do ano passado, recuando para 102,3 pontos ao fim do quatro trimestre. Em dezembro de 2014, o indicador estava em 74,8 pontos.

O índice de medo do desemprego apresentou alta de 36,8% no ano passado na comparação entre dezembro de 2015 e o mesmo mês de 2014. Já o índice de satisfação com a vida acumulou queda de 8,1% em 2015, apesar de entre setembro e dezembro o indicador ter registrado crescimento de 1,3%.

Quando comparado por idade, os brasileiros com 55 anos para cima são os que tem o maior medo do desemprego, com 105,8 pontos, e apresentam 91,7 pontos de satisfação com a vida, o menor dos grupos analisados. Os que estão na faixa dos 45 aos 54, e os mais jovens, entre 16 e 24 anos, são os que possuem menor medo da falta de trabalho, ambos com 100 pontos. Os brasileiros até 24 anos também são os que estão mais satisfeitos com a vida, com 97,8 pontos.

Analisando por grau de instrução, os que têm maior medo do desemprego com 108,1 pontos são os que possuem ensino superior, enquanto os que possuem menor medo com 98,8 pontos têm até a 4ª série do fundamental. Quanto à satisfação com a vida, as pessoas com ensino superior são as mais satisfeitas, com 101 pontos, e os brasileiros com menor grau de instrução possuem a menor satisfação na faixa dos 92 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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