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Mercadante defende redução de gastos sem ameaça a empregos

Governo não aumentará impostos para melhorar as contas públicas

5 nov 2014 - 15h54
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<p>Ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é um dos cotados como possível ministro da Fazenda no segundo mandado da presidente Dilma Rousseff</p>
Ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é um dos cotados como possível ministro da Fazenda no segundo mandado da presidente Dilma Rousseff
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira que a presidente Dilma Rousseff anunciará "em breve" o novo ministro da Fazenda e defendeu cortes de gastos públicos, mas não de forma drástica.

"Sempre dá para cortar. O que não dá para fazer é um corte drástico que imponha uma trajetória recessiva. Nós temos que manter emprego e renda da população", disse ele a jornalistas durante evento em Brasília.

Mercadante, cujo nome chegou a ser cogitado como possível ministro da Fazenda no segundo mandado da presidente, disse ainda, durante discurso, que o governo não elevará impostos para melhorar as contas púbicas.

Na semana passada, o governo reconheceu que não cumprirá a meta de superávit primário deste ano ao anunciar déficit recorde de R$ 25,491 bilhões em setembro. Para isso, enviará ao Congresso mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para elevar o montante que o governo poderá abater do resultado em investimentos e desonerações em 2014.

O governo tem sido fortemente criticado pela falta de transparência e uso de mecanismos fiscais nas contas públicas, em meio ao cenário de atividade fraca e inflação elevada.

"Continuar a ter rigor fiscal ajuda a política monetária, mas para enfrentar esse cenário que nós temos, temos que manter o investimento em gastos sociais", afirmou ele.

Ao ser questionado quando será anunciado o nome da pessoa que substituirá Guido Mantega no Ministério da Fazenda, Mercadante apenas afirmou que a presidente o fará "em breve".

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