Script = https://s1.trrsf.com/update-1744920311/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mercado aumenta projeção para o crescimento do PIB em 2025

Mediana do relatório Focus para o crescimento da economia brasileira neste ano passou de 1,97% para 1,98%; projeções para inflação e juros foram mantidas

14 abr 2025 - 09h33
Compartilhar
Exibir comentários

BRASÍLIA - A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 passou de 1,97% para 1,98%. Um mês antes, era de 1,99%. Considerando somente as 32 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 1,99% para 2,0%.

No mais recente Relatório de Política Monetária (RPM), o Banco Central diminuiu a sua projeção de crescimento do PIB em 2025, de 2,1% para 1,9%. Segundo a autarquia, a revisão é consistente com a perspectiva de moderação do crescimento, devido à política monetária contracionista — mas a incerteza sobre a estimativa aumentou.

A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 passou de 1,60% para 1,61%, após três semanas de estabilidade. Considerando só as 30 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, permaneceu em 1,80%.

Banco Central espera que o IPCA fique em 5,1% em 2025
Banco Central espera que o IPCA fique em 5,1% em 2025
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

A mediana para o crescimento do PIB de 2027 permaneceu em 2,0%. Um mês antes, também era de 2,0%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável em 2,0% pela 57ª semana seguida.

Inflação

A mediana para o IPCA de 2025 permaneceu em 5,65% pela terceira semana seguida. Está 1,15 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, estava em 5,66%. Considerando só as 51 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 5,48% para 5,59%.

A projeção para o IPCA de 2026 continuou em 4,50% — colada ao teto da meta —, pela terceira semana seguida. Um mês antes, estava em 4,48%. Considerando somente as 50 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 4,42% para 4,50%.

O Banco Central espera que o IPCA some 5,1% em 2025 e 3,7% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último Relatório de Política Monetária (RPM). A autarquia trabalha com o terceiro trimestre de 2026 como horizonte relevante, mas o período deve mudar para o quarto trimestre na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 6 e 7 de maio.

O colegiado já aumentou a taxa Selic em 3,75 pontos porcentuais desde setembro, para 14,25%, incluindo uma rápida elevação de 3 pontos entre dezembro e março. Na ata da sua última reunião, do dia 19, o Copom indicou que deve elevar os juros novamente em maio, embora com uma alta inferior a 1 ponto porcentual.

A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo.

A mediana do Focus para a inflação de 2027 permaneceu em 4,0% pela oitava semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 aumentou de 3,78% para 3,79%. Um mês antes, estava em 3,78%.

Juros

A mediana para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,00% pela 14ª semana seguida — sugerindo que os juros terão de subir 0,75 ponto porcentual acima do nível atual, de 14,25%.

Considerando apenas as 41 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa intermediária para a taxa básica de juros no fim de 2025 também permaneceu em 15,0%.

Com isso, o mercado espera que a Selic suba ao maior nível desde maio de 2006, no primeiro governo Lula, quando o Copom cortou a taxa de 15,25% para 14,75%. Nessa época, os juros estavam em queda depois de terem atingido 19,75% em maio de 2005, um dos maiores patamares do século 21.

A mediana para a Selic no fim de 2026 ficou estável em 12,50% pela 11ª semana consecutiva. Considerando apenas as 40 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 11,63% para 12,50%.

A estimativa intermediária para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela nona semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,00% pela 16ª semana consecutiva.

No último ciclo de comunicações, o Copom disse que, para além de maio, a magnitude total do ciclo será ditada pelo seu "firme compromisso de convergência da inflação" e dependerá da evolução do cenário. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou em 27 de março que o comitê quer reunir a maior quantidade de informações possível para ganhar confiança sobre o processo de convergência.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se
Publicidade
Seu Terra












Publicidade