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Mercado reduz projeção do PIB pela 5ª semana consecutiva

Economistas consultados pelo Banco Central acreditam que a atividade econômica do País deve crescer 1,1% neste ano

30 jun 2014 - 09h44
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Economistas de instituições financeiras reduziram a perspectiva de crescimento da economia brasileira neste ano pela quinta semana seguida, vendo expansão de pouco mais de 1%, depois de o Banco Central ter piorado seu cenário.

Moedas de Real fotografadas no Rio de Janeiro. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2014 foi reduzida a 3,8 por cento, ante 4 por cento, no texto do Orçamento que será votado pelo Congresso Nacional nesta terça-feira, enquanto a estimativa de inflação foi a 5,8 por cento, acima dos 5 por cento esperados até então. 15/10/2010
Moedas de Real fotografadas no Rio de Janeiro. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2014 foi reduzida a 3,8 por cento, ante 4 por cento, no texto do Orçamento que será votado pelo Congresso Nacional nesta terça-feira, enquanto a estimativa de inflação foi a 5,8 por cento, acima dos 5 por cento esperados até então. 15/10/2010
Foto: Bruno Domingos / Reuters

Pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira mostrou que a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi reduzida a 1,10%, 0,06 ponto percentual a menos do que na pesquisa anterior.

Para 2015, a estimativa foi cortada em 0,10 ponto percentual, para 1,50%, na sexta vez seguida de piora da perspectiva. Na semana passada, em seu Relatório Trimestral de Inflação, o Banco Central reduziu a projeção de crescimento do PIB brasileiro de 2014 a 1,6%, ante 2,%.

Ao mesmo tempo, piorou suas contas sobre a inflação neste ano e no próximo, mas argumentou que à frente ela entrará em convergência para a meta. O BC vê que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subirá 6,4% neste ano pelo cenário de referência, ante previsão anterior de 6,1%, praticamente no teto da meta de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais.

No Focus, a mediana das estimativas para alta do IPCA neste ano permaneceu em 6,46%. O Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, também não modificou sua perspectiva para 2014, de 6,33%.Para os próximos 12 meses, a estimativa permaneceu em 5,91%

Juros

Já sobre a política monetária, o BC reforçou com o Relatório de Inflação a ideia de que não deve mexer na taxa básica de juros tão cedo. Boa parte dos especialistas veem isso como consequência da preocupação do BC de não afetar ainda mais a atividade.

No Focus, os economistas mantiveram pela quarta semana a perspectiva de que a Selic não será elevada novamente este ano, encerrando no atual patamar de 11%.

Para eles, a Selic só voltará a ser elevada novamente em janeiro de 2015, em 0,25 ponto percentual, perspectiva inalterada ante a semana anterior.

O Top 5 de médio prazo, também vê a taxa básica de juros em 11% este ano, sem alteração ante a pesquisa anterior.

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