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Metrô, Sabesp e CPTM: pacotão de privatizações gera greve em São Paulo; entenda

Sindicatos organizam greve conjunta para enfrentar privatizações de estatais

3 out 2023 - 05h00
(atualizado às 09h56)
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Greve do Metrô e CPTM: entenda o que reivindicam os metroviários de São Paulo:

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não esconde de ninguém que quer deixar como principal marca de sua gestão a privatização de empresas públicas do Estado de São Paulo. No entanto, o governador não terá vida fácil se quiser colocar em prática sua promessa de campanha.

O ‘pacotão’ de privatizações envolve várias empresas, entre as quais estão o Metrô de São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), consideradas as três maiores empresas públicas de São Paulo.

CPTM
CPTM
Foto: Divulgação/CPTM

Essas três citadas são as que mais têm gerado protestos por parte de funcionários e sindicalistas. Nesta terça-feira, 3, está marcada uma ofensiva dos sindicatos com o objetivo de impedir a privatização das estatais. Os funcionários vão paralisar durante 24 horas.

A gestão Tarcísio de Freitas tem chamado a greve de "política" e afirmado que os projetos de concessão à iniciativa privada estão sendo debatidos. Os sindicatos, por sua vez, dizem que querem discutir mais esses planos com a sociedade e evitar a piora do serviço. 

Greve: Tarcísio elogia negativa de 'catraca livre' e vê motivação política de metroviários:

Privatizações 

Eleito com apoio de liberais, a ofensiva dos sindicalistas parece que não irá impedir o governador de seguir adiante com o plano de privatizações. O governo calcula que o objetivo de privatizar as linhas remanescentes da CPTM e as linhas do Metrô deve ser atingido até o fim do mandato, em 2025. 

Já em relação à privatização da Sabesp, o governo pretende enviar em outubro o projeto de lei para a Assembleia Legislativa (Alesp), autorizando a venda da companhia. A expectativa é que a venda seja feita até o final do 1º semestre de 2024.

Fonte: Redação Terra
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