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Arado levanta série A de R$ 60 milhões e faz 1ª aquisição

Fundada em 2021 como Clicampo, agtech conecta pequenos e médios produtores rurais a restaurantes e varejistas da cidade

25 abr 2023 - 10h03
(atualizado às 12h42)
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A Clicampo está de cara nova. Fundada em 2021 para promover maior eficiência de cadeia e apoiar as milhões de famílias produtoras frente às dificuldades logísticas e tecnológicas do país, a startup agora opera sob a marca Arado. A nova identidade vem acompanhada de uma série A de R$ 60 milhões, liderada pela Acre Venture Partners, seguida por Syngenta Group Ventures, Globo Ventures e participação de Valor Capital, MAYA Capital e SP Ventures. 

Foto: Canva
Foto: Canva
Foto: Produtos rurais / Startups

Segundo Victor Bernardino, CEO e cofundador da Arado, o novo posicionamento visa colocar a figura do produtor ainda mais no centro. "Estamos em um momento de amadurecimento da empresa, e o aporte é uma das provas disso. O nome Clicampo foi pensado para colocar o MVP no ar, mas agora temos um olhar intencional e está muito claro que o nosso propósito é valorizar os frutos do trabalho do pequeno produtor rural", explica.

A plataforma conecta pequenos e médios produtores rurais a restaurantes e varejistas da cidade, provendo soluções de negócio e logística para aumentar a renda dos agricultores. A nova rodada chega menos de um ano depois da empresa receber o seu investimento seed - um cheque de R$ 40 milhões feito pelos fundos Valor Capital Group e MAYA Capital e investidores-anjo.

Com o caixa reforçado, a companhia pretende fortalecer sua presença nas cidades onde já atua - Belo Horizonte, Campinas, Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, a startup vai investir em tecnologias que afetem diretamente o produtor rural, com soluções de previsibilidade de oferta e demanda e um gerenciamento preciso do estoque e da cadeia, além de melhorar as margens e eficiência, reduzir desperdício de comida e, de forma geral, apoiar os produtores e comerciantes em todo o processo de compra e venda.

Yuri Janotti, Victor Bernardino, Bruno Mengatti, Luiza Batista e José Noblecilla, fundadores da Arado
Yuri Janotti, Victor Bernardino, Bruno Mengatti, Luiza Batista e José Noblecilla, fundadores da Arado
Foto: Paulo Vitale/Divulgação / Startups

Arado vai às compras

A expansão para a capital paulista foi possível por meio da aquisição da Pin.go, startup especializada em delivery de hortifruti para restaurantes, que agora também passa a ser chamada de Arado. "A Pin.go foi um encontro entre pessoas que tinham muitos amigos em comum e queriam fazer coisas parecidas, embora estivessem em momentos diferentes de capital. Além disso, havia uma complementaridade regional: a Pin.go já atuava em São Paulo, onde tínhamos dúvidas sobre quando e como endereçar" explica Victor.

Ele considera que o M&A foi bem-sucedido, pois além das empresas serem complementares em proposta e locais de atuação, houve um alinhamento de cultura. "A integração deu muito certo. Nos unimos há 8 meses e as operações estão rodando juntas há bastante tempo", pontua. Victor não descarta novas aquisições, mas afirma que vai depender das oportunidades, levando em conta as complementaridades dos negócios.

De acordo com Victor, a Arado já é uma empresa rentável e cresceu 30 vezes em 2022, em volume transacionado de alimentos, com mais de 5 mil toneladas de alimentos vendidas por meio da plataforma. "Foi justamente o fato de sermos rentáveis e termos crescido tanto que conseguimos levantar dinheiro neste momento do mercado", diz o empreendedor, analisando a conjuntura macroeconômica de maiores taxas de juros, inflação e aversão ao risco.

Ele descreve a captação como um processo mais consciente do que o seed de junho/22. "Procuramos fundos com alinhamento de propósito. Tem que encontrar alguém que acredita no que você faz, e um parceiro que tenha a mesma visão de longo prazo que a startup", afirma. Para ele, o aporte é um reflexo da boa execução da empresa no último ano, crescendo com sustentabilidade financeira, entendendo o caminho à lucratividade e conhecendo o negócio de ponta a ponta.

A projeção é crescer 10 vezes nos próximos 3 anos em termos de volume transacionado de comida e aprimorar a sustentabilidade financeira do negócio. Com o recente aporte, a empresa espera aumentar a capacidade de fornecimento do mix de produtos, desenvolvendo cada vez mais polos produtores. 

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