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Autoestima melhora a performance do colaborador na empresa

A melhora da autoestima se reflete no ambiente de trabalho

11 ago 2022 - 02h00
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Foto: Adobe Stock

A autoestima do colaborador impacta diretamente a sua produtividade e performance na empresa. Por conta de sua relevância, o tema tem sido cada vez mais debatido quando se fala de saúde mental no universo corporativo.

Atualmente o tópico tomou grandes proporções, por conta da pandemia, que provocou um aumento global de 25% nos casos de ansiedade e depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Essa porcentagem colocou o Brasil entre os 11 países com o maior número de casos de depressão no mundo, segundo uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP). Conforme o estudo, o país é o que mais possui casos de ansiedade, apontados por 63% dos entrevistados, e depressão, por 59%.

Por outro lado, manter uma equipe 100% satisfeita e motivada tem sido um dos maiores desafios. E a motivação é um dos elementos fundamentais para aumentar a autoestima das pessoas. 

A melhora da autoestima se reflete no ambiente de trabalho, não só no aumento da produtividade, mas nas práticas inovadoras.

Baixa autoestima diminui a produtividade

Na maioria das vezes, os casos de ansiedade e de depressão foram motivados pelas dificuldades de adaptações das pessoas às novas formas de trabalho e à vida pessoal. Essas, quando não superadas, causam danos à autoestima dos colaboradores, que diminuem a sua produtividade e desempenho. 

Para que um profissional tenha uma boa performance na empresa, é fundamental que esteja com a sua autoestima em equílibrio, já que o trabalho é uma atividade que exige diariamente, entre outras coisas, uma boa saúde mental e emocional. 

A psicologia define a autoestima como a sensação de valor que uma pessoa tem a respeito de si mesma. Na visão de administração de Abraham Maslow, é vista como uma das necessidades básicas humanas. Independente de suas diferentes formas e visões, quem possui autoestima elevada acredita em sua capacidade e, por isso, produz melhores resultados, tanto em sua vida pessoal como na profissional. Em paralelo, mantém uma saúde equilibrada e bons relacionamentos.

É importante pensa no papel do RH e dos gestores da empresa, que precisa criar formas estratégicas para trabalhar as potencialidades de cada funcionário. O departamento deve habilitar os profissionais a interagirem dinamicamente com os processos produtivos e pessoais de acordo com as personalidades de cada um. 

(*) Jean Patrick é master coach e treinador comportamental, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick.

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