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Bilionário que enriqueceu com internet quer ir a Marte

Elon Musk fez fortuna com serviço de pagamentos online, dirige a mais bem-sucedida fabricante de carros elétricos e sonha com o espaço

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Elon Musk tinha um sonho: criar as condições para que a humanidade pudesse viver em Marte. Antes, porém, já havia feito fortuna na internet. Depois, ganhou ainda mais dinheiro com uma empresa de carros elétricos e... foguetes espaciais.

Capacitação aumenta a produtividade no varejo e franchising

Nascido na África do Sul em 1971, o precoce Musk ganhou seu primeiro computador aos 10 anos e, aos 12, vendeu a uma revista, por U$ 500, o código de um jogo de videogame que ele criou para o sistema Basic -então o principal na computação. Na escola, no entanto, recebeu o tratamento geralmente destinado àqueles com sinais de genialidade: sofreu bullying tão severo que uma vez chegou a ser espancado até desmaiar.

Elon Musk fez fortuna no mundo digital com o PayPal, e depois partiu para voos literalmente mais altos: criou a SpaceX, empresa que quer tornar corriqueiras e baratas as viagens ao espaço
Elon Musk fez fortuna no mundo digital com o PayPal, e depois partiu para voos literalmente mais altos: criou a SpaceX, empresa que quer tornar corriqueiras e baratas as viagens ao espaço
Foto: Phil Staffor/Shutterstock

Mas Musk não se abalou e, aos 18 anos, mudou-se para o Canadá, onde nasceu sua mãe e no qual estudou na Queen´s University. Após dois anos, chegou aos Estados Unidos para cursar física e economia na Universidade da Pensilvânia, uma das mais renomadas do mundo. 

Enfim, chegou à Universidade de Stanford, de onde saíram alguns dos principais nomes do Vale do Silício, como Larry Page e Sergey Brin, criadores do Google. Musk ficou apenas dois dias, trocando o tempo de estudo pelo mundo do empreendedorismo. 

Em 1995, aos 24 anos, fundou com o irmão a ZIP2, empresa que funcionava como uma espécie de guia de cidades para a indústria de jornais impressos, e que foi vendida quatro anos depois para a gigante da computação Compaq. No negócio, Musk embolsou meros U$ 22 milhões, pouco para as cifras bilionárias do mundo digital, mas o suficiente para os próximos passos do empreendedor.

Com parte do dinheiro, Musk fundou em 1999 a X.com, empresa de serviços financeiros pela internet. No ano seguinte, e empresa se fundiu com a Confinity, que tinha um serviço incipiente de transferência online de dinheiro: o Pay Pal. A venda da companhia ao eBay, em 2002, rendeu ao empreendedor U$ 165 milhões.

Em 2001, no entanto, Musk já estava com a cabeça em outro lugar. Foi nesse ano que lançou o projeto "Mars Oasis", cujo objetivo era colocar uma estufa em Marte e nela cultivar frutas e verduras, num primeiro passo para a colonização humana do planeta.

Depois de várias tentativas frustradas de comprar foguetes usados na Rússia, Musk decidiu criar ele mesmo uma empresa que pudesse fazer equipamentos aeroespaciais baratos. Surge, assim, a SpaceX, cujo objetivo de longo prazo é nada menos do que criar um ambiente propício a viagens corriqueiras ao espaço.

Musk investiu U$ 100 milhões do próprio bolso no negócio. Em 2009, a empresa lançou o primeiro foguete privado a colocar um satélite no espaço. Em 2012, a SpaceX começou sua parceria com o projeto da Estação Espacial Internacional, participando no transporte de cargas. Atualmente, a companhia é a maior fabricante privada de foguetes no mundo.

Paralelamente a seus sonhos espaciais, Musk alimentava outro: um mundo movido à energia elétrica. Em 2008, ele adquiriu a Tesla, uma incipiente produtora de carros elétricos. Sob sua direção, a empresa passou a fazer tanto veículos populares quanto de luxo, ao mesmo tempo em que também vendia sua tecnologia para outros fabricantes, como a Mercedes Benz. Seu perfil inovador lhe rendeu comparações até mesmo com Henry Ford.

Segundo a revista Forbes, hoje Musk é um homem de U$ 11 bilhões de dólares. Seu espírito inovador e sua fortuna talvez expliquem uma de suas mais ousadas jogadas. Em 2014, o empreendedor abriu todos os segredos tecnológicos da Tesla para que eles fossem usados por qualquer um. O objetivo, segundo ele, é acelerar o passo do desenvolvimento científico.

Fonte: PrimaPagina
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