7 técnicas de oratória e retórica para impulsionar a sua comunicação interpessoal
Comunicação interpessoal pode ser definida como a forma como você expressa suas ideias e argumentos em diálogos com outras pessoas.
Oi, Speaker!
Comunicação interpessoal pode ser definida como a forma como você expressa suas ideias e argumentos em diálogos com outras pessoas, tanto no dia a dia quanto em situações de exposição de fala (entrevistas, reuniões, apresentações em público e PITCHs, por exemplo).
Desenvolver as habilidades de comunicação interpessoal significa, portanto, lapidar certas competências para transmitir mensagens de uma forma clara, tanto através da linguagem verbal (a sua fala) quanto da linguagem não-verbal (seus gestos, expressões, postura...).
Para estabelecer diálogos coerentes, discussões produtivas e negociações persuasivas, é preciso dominar todo o conjunto que faz parte da comunicação interpessoal, sendo capaz de transmitir com assertividade o que se quer e, ainda, de entender as mensagens que chegam até você.
As técnicas de oratória e a retórica são ferramentas importantes para desenvolver e aprimorar habilidades de comunicação. Por isso mesmo, na nossa conversa de hoje, separei 7 técnicas para conhecer e começar a impulsionar a forma como você se expressa. Vamos lá?
1. O mapa mental
O mapa mental é uma técnica que visa, sobretudo, a organização do raciocínio. Há várias versões dessa ferramenta, que é muito simples e pode ser aplicada em diversas situações, incluindo as de exposição de fala.
De modo geral, para usar o mapa mental, o primeiro passo é dividir o tema central da sua fala em tópicos menores. Em seguida, é preciso definir uma palavra-chave para cada um desses tópicos, associando uma imagem a eles.
Tanto as palavras-chave quanto as imagens são formas eficientes de memorização e familiarização com o tema a ser abordado e seus vieses.
2. A Storytelling
A Storytelling é outra técnica imprescindível para ser um comunicador melhor. Traduzido para o nosso idioma, storytelling significa “contar uma história” e essa é, em suma, a definição dessa ferramenta.
Saber contar uma boa história significa, na prática, criar narrativas interessantes e coerentes para transmitir um conteúdo determinado. Seja para falar sobre as suas experiências anteriores em uma entrevista de emprego, seja para apresentar um PITCH ou em uma negociação com um cliente: ter a capacidade de contar uma história mudará (para melhor) a maneira como você interage.
3. As perguntas retóricas
Perguntas retóricas são, em suma, questionamentos que não demandam uma resposta concreta, justamente porque já possuem respostas subentendidas ou que já foram explicadas anteriormente.
Em apresentações em público e discursos, por exemplo, o uso de perguntas retóricas serve para reter a atenção das pessoas que fazem parte da audiência, bem como para persuadir essa audiência quanto a um determinado call to action.
Ao propor perguntas – muitas vezes, adiantando questionamentos que poderiam vir da sua audiência –, você também está impulsionando a sua credibilidade e potencializando a sua argumentação.
4. A ênfase
Enfatizar trechos importantes da sua fala é aumentar as chances de que o público seja inspirado por ela. Para dar ênfase a um determinado trecho, há uma série de técnicas que podem ser utilizadas.
Uma dessas técnicas é saber como aplicar os silêncios (ou pausas intencionais). Lograr introduzir um tempo de silêncio antes ou depois de um trecho importante é uma maneira de enfatizar o que foi dito.
Vale lembrar que outra opção interessante para dar ênfase a um trecho é a mudança no tom de voz.
5. A síntese
A forma como consumimos informação mudou. Estamos muito mais tempo conectados e recebendo informações. No entanto, queremos um conteúdo rápido e que não demande tantos minutos do nosso foco e concentração.
No dia a dia e em situações de exposição de fala, saber sintetizar o seu conteúdo é uma competência importante. Ir direto ao ponto, logrando abordar o que se quer sem mais delongas é o caminho para conseguir a atenção das pessoas e transmitir uma mensagem com maior eficiência.
6. A impostação vocal
O uso da voz é outra técnica que precisa ser desenvolvida e aprimorada. A voz é uma ferramenta essencial nos processos comunicativos e, por isso mesmo, usá-la da melhor forma possível é um diferencial.
Entender que é preciso alterar o tom de voz ao longo da sua fala (evitando, com isso, um discurso monótono) é fundamental. Paralelo a isso, encontrar um volume e ritmo de fala confortáveis e equilibrados é outro cuidado importante.
7. A escuta ativa
Seja para contra-argumentar ou para pensar em estratégias de apresentação de um conteúdo, escutar o outro com atenção é primordial. Por isso mesmo, nos processos de comunicação, a escuta ativa é parte importantíssima.
Ao escutar os demais ativamente, temos a chance de aprender algo que possa somar à nossa bagagem de informações. Além disso, é através dessa escuta que se logra conhecer aqueles com quem dialogamos, o que permite definir o melhor caminho para estabelecer uma comunicação assertiva.
Se você quer ler mais conteúdos sobre comunicação e oratória, acompanhe as nossas postagens aqui no blog! Boa sorte!
Fonte:
https://thespeaker.com.br/falar-publico-treinamento-oratoria/