Como desenvolver convicção sem arrogância?
É comum ver pessoas confundindo falas convictas com arrogantes, mas existe um motivo para isso.
É comum ver pessoas confundindo falas convictas com arrogantes, mas existe um motivo para isso. Muitas vezes, quem fala esquece de usar recursos que passam uma impressão de convicção sem arrogância. Afinal, ser uma autoridade no assunto não te faz melhor do que ninguém, não é mesmo?
De fato, a interpretação também depende de quem ouve, mas a pessoa que fala precisa se esforçar para transmitir a imagem que deseja. Certamente, nenhum profissional quer ter fama de arrogante perante o chefe, colegas de trabalho, liderados ou outras pessoas ao redor.
E para evitar que isso ocorra com você, hoje nós vamos abordar algumas formas de desenvolver a convicção sem arrogância e como saber diferenciá-las durante os discursos. Confira!
O que é falar com convicção?
Falar com convicção é se expressar de forma segura e assertiva, passando confiança e credibilidade para quem está ouvindo. É basicamente ter a certeza do que está dizendo e conseguir transmitir isso para as outras pessoas.
Um professor, por exemplo, utiliza muito esse recurso durante as aulas. Se ele não falar com convicção, dificilmente os alunos acreditarão no que ele está dizendo. Outros exemplos são políticos, palestrantes, líderes, especialistas em alguma área, influenciadores, médicos e vários outros profissionais.
Em qualquer uma dessas profissões, saber falar com convicção é importante para ganhar a confiança dos ouvintes ou interlocutores. Mas também é fundamental para transmitir uma mensagem clara, ganhar autoridade, gerar conexão, persuadir e alcançar os melhores resultados.
Como diferenciar convicção de arrogância?
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, falar com convicção é bem diferente de falar com arrogância. E é simples diferenciar uma da outra.
Uma pessoa convicta tem certeza do que diz e se baseia em dados, fatos e argumentos para formar a sua opinião. Já uma pessoa arrogante usa a convicção de forma errada e fala com soberba, não ouve a opinião de outras pessoas e acha que entende de todos os assuntos.
O professor e filósofo Mário Sérgio Cortella define uma pessoa arrogante como aquela que acha que já sabe de tudo e que não precisa aprender mais nada. Além disso, ela acredita que é melhor do que as outras pessoas, ofende para defender seu ponto de vista, quer ser sempre o centro das atenções e não reconhece que está errada.
Como evitar parecer arrogante ao se comunicar?
Mesmo sem intenção, pode ser que alguém interprete a sua convicção como arrogância. E, embora você não tenha culpa, não é recomendável deixar que ela continue com essa percepção, pois pode acabar afetando a sua imagem.
Nesses casos, o ideal é que você faça uma autoavaliação para identificar o que pode estar causando tal impressão. Lembre-se que comunicação vai além da fala: é também o tom da voz, as expressões corporais e faciais, os gestos e outros elementos.
Algumas dicas certeiras para você não parecer arrogante enquanto se comunica são:
- Evite falar das suas conquistas e qualidades com frequência;
- Esteja sempre aberto a outros pontos de vista;
- Não faça comparações para parecer que você é superior à outra pessoa;
- Quando falar uma frase impactante que já existe, dê créditos ao criador;
- Fique atento às suas expressões enquanto estiver ouvindo outra pessoa.
Como desenvolver convicção sem arrogância?
Estar convicto do que diz não é um problema, desde que haja argumentos válidos e que não seja arrogante durante as falas. Mas se você sente que outras pessoas podem estar te interpretando erroneamente, nós temos algumas dicas que podem te ajudar.
Confira as melhores formas de desenvolver convicção sem arrogância e convencer outras pessoas de maneira natural:
Exercite a humildade: Lembre-se que mesmo sendo especialista em alguma área, você não é superior a ninguém e todo mundo tem algo a aprender;
Não fale muito sobre si mesmo: Claro que você pode usar sua história como exemplo, mas evite ficar falando das suas conquistas e conhecimentos sem necessidade;
Ouça o que o outro tem a dizer: Pode ser que em algum momento ocorra um conflito de opiniões, e é normal. Nesse caso, ouça a outra pessoa e seja flexível ao ouvir o que ela tem a dizer;
Dê atenção ao seu tom de voz e expressões não-verbais: Muitas vezes, o tom de voz mais alto do que o normal e algumas expressões corporais podem transmitir superioridade. Então, cuidado;
Cite fontes e fatos: Ninguém nasce sabendo. Portanto, deixe claro de onde você tirou as informações, use dados que comprovem seus argumentos e justifique suas opiniões.