Como fazer uma apresentação rápida e objetiva?
Muita gente confunde uma boa apresentação com uma apresentação longa, superlotada de informações, dados e opiniões.
Oi, Speakers! Prontos para mais uma conversa sobre comunicação e oratória? Então, vamos lá!
Muita gente confunde uma boa apresentação com uma apresentação longa, superlotada de informações, dados e opiniões. No entanto, exposições orais mais curtas têm ganhado cada vez mais espaço e, hoje, o formato compacto, por assim dizer, é adotado pelos principais comunicadores do mundo.
As TEDx, por exemplo, maior rede de conferências da atualidade, adota o padrão de 18 minutos para as apresentações, tempo suficiente para que grandes oradores contemporâneos possam compartilhar com seu público as informações, dados e histórias que desejam.
No post de hoje, separei algumas técnicas para uma apresentação rápida e objetiva. Confiram!
1. Faça um roteiro para a sua apresentação
Quem nos acompanha sempre aqui no blog sabe que eu sempre faço questão de ressaltar a enorme importância de preparar um roteiro para a apresentação. Quando pensamos em exposições mais curtas e objetivas, essa importância é ainda maior.
Ao elaborar um roteiro para a exposição oral, o que fazemos é estabelecer o assunto principal a ser abordado, bem como cada tópico que fará parte da nossa fala. Nesse roteiro, selecionamos quais informações e dados são, de fato, relevantes e podemos abrir mão de outros que não sejam tão essenciais.
Em outras palavras, Speakers, o roteiro é uma forma de estabelecer prioridades, inserindo, na nossa fala, apenas o que julgamos essencial. Tanto é assim que parte fundamental do roteiro é definir palavras-chaves para cada tópico.
Com o roteiro em mãos, será mais fácil ter uma ideia de quão carregada está a nossa apresentação, se inserimos informações excessivas e se, por alguma razão, acabamos perdendo a objetividade ao abordar determinado assunto.
2. Com o roteiro em mãos, pratique a sua fala
Praticar a nossa fala não é só uma forma de nos familiarizarmos com o conteúdo que separamos na elaboração do roteiro, mas é, também, o jeito mais eficaz de calcularmos a duração aproximada da nossa apresentação.
Não são raras as vezes em que é difícil excluir informações ou trechos de uma apresentação, por julgarmos que todos eles são indispensáveis. Por isso, aquilo que permaneceu no roteiro, depois de passar pelo primeiro “crivo” de prioridades, deve ser revisto durante os treinamentos da apresentação.
Ao cronometrarmos a nossa fala, podemos perceber o tempo que gastaremos para finalizá-la. Se necessário, é hora de limitar esse tempo.
3. Opte por uma linguagem simples
Um dos requisitos para que uma apresentação seja objetiva é o cuidado em relação à linguagem que adotamos. Hoje, já se sabe que o mito do “falar difícil” como sinônimo de competência ficou para trás, já que a capacidade de dialogar com os mais diversos públicos é o que atualmente se considera uma habilidade fundamental.
Sendo assim, na hora em que estiver planejando a sua fala, esteja atento para o uso excessivo de expressões muito técnicas ou de nicho. Da mesma forma, o uso excessivo de metáforas também pode ser prejudicial.
Os grandes discursos da história, quando analisados, se mostram como textos simples, com frases curtas e diretas. Altamente eficazes, têm sido a inspiração para que, nós, comunicadores, adaptássemos nosso modo de falar, especialmente em apresentações em público.
4. Tenha cuidado ao usar os slides
Como costumo dizer aqui na The Speaker, há uma diferença abismal entre usar slides como um aliado ou como uma espécie de muletas, sem as quais a apresentação não se sustentaria.
O uso de slides, ainda questionado por alguns comunicadores, deve ser feito de forma consciente. Isso significa não extrapolar no número de slides utilizados e saber o que e como inserir em cada um deles.
Slides sobrecarregados com textos prejudicam a apresentação, tornando-a longa e, consequentemente, pouco objetiva. Se for usar slides, dê preferência para frases curtas, palavras-chaves e títulos de cada tópico. Outra boa opção é optar por colocar apenas imagens, como fotos ou tabelas, para completar o que está sendo dito por você.
Quando planejamos uma apresentação, é sempre bom nos questionarmos qual é nosso objetivo principal ao falar para as pessoas que estarão na plateia. Geralmente, a grande intenção é inspirar as pessoas, levando, para isso, informações confiáveis, relevantes e que sejam úteis em suas vidas.
Se sobrecarregamos uma apresentação – estendendo-a mais do que o indicado –, corremos o enorme risco de não alcançarmos esse objetivo, já que é provável que as pessoas deixem de prestar atenção em um determinado momento da nossa fala.
Por outro lado, ao privilegiarmos informações relevantes e aprimorarmos o modo como as comunicamos, nossa apresentação será rápida, objetiva e assertiva. Pensem nisso!
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