Oratória além da fala: 5 técnicas para desenvolver a linguagem corporal
Desenvolver a linguagem-corporal é tão importante quanto planejar o conteúdo, reunir informações relevantes e definir uma abordagem eficaz.
Speaker!
O que o seu corpo diz? Seus gestos, sua postura, seus olhares e expressões faciais?
Fazer essa pergunta é fundamental para todos que querem se comunicar melhor, com mais impacto e assertividade na hora de expressar ideias, argumentar e falar em público – presencialmente ou no digital.
Desenvolver a linguagem-corporal é tão importante quanto planejar o conteúdo, reunir informações relevantes e definir uma abordagem eficaz.
Mas como fazer isso? Na nossa conversa de hoje, abordo 5 técnicas para desenvolver a linguagem corporal e ter mais impacto em suas comunicações. Vem comigo!
1. Dê energia para a sua voz
Há dois sentidos para a palavra monótono. Monótono é o que entedia, que é cansativo, maçante. É, por outro lado, o que se diz em um único tom. Dar energia à voz inclui, então, variar o tom de fala – e fazer isso de um modo consciente.
A mudança do tom de voz é uma ferramenta para reter a atenção das pessoas. Quando a sua audiência dá sinais de cansaço ou desatenção, aplicar um tom mais agudo, por exemplo, é um recurso útil.
2. Aplique pausas estrategicamente
Se você tem horror àqueles segundos de silêncio entre você e sua audiência, sugiro rever essa ideia de que o silêncio é incômodo. Ao contrário, ele é fundamental na comunicação e, assim como a voz, precisa ser usado de forma estratégica.
Permanecer em silêncio por alguns segundos – isto é, aplicar pausas – tem duas funções principais: indicar que algo importante está por ser dito e aumentar a emotividade em um determinado trecho.
3. Deixe de lado a máscara da neutralidade
“Máscara da neutralidade? O que é isso, Livia?” Se você está inserido no mercado de trabalho, sabe que, por muito tempo, exigiu-se uma neutralidade em relação a emoções e opiniões. Isso também teve impacto na oratória.
Felizmente, já se sabe, hoje, que as expressões faciais têm uma grande relevância na comunicação interpessoal e que ajudam a transmitir uma mensagem, seja ela qual for e qual objetivo tenha.
Deixar de lado essa máscara nada mais é do que manter uma harmonia entre o que é dito e o que é transmitido pelo seu rosto. Se estiver falando sobre algo feliz, sorria. Se o assunto é delicado, demonstre sua preocupação também pelas expressões faciais.
4. Gesticule de maneira equilibrada
Quantas fórmulas mágicas existem por aí? Infinitas, não é? Com a comunicação, isso não é diferente. Já vi várias regrinhas de como gesticular e a verdade é que nenhuma delas será eficiente se não respeitar a sua autenticidade.
O público percebe o que é autêntico e o que não é. Por isso, entenda qual é a sua forma de gesticular e, a partir disso, faça os ajustes necessários para ter harmonia nos seus gestos, evitando excessos que podem prejudicar sua comunicação.
5. Defina um bom enquadramento
Como fica a dinâmica não-verbal no online? Um dos grandes impactos dessa migração do presencial para o online acontece, justamente, nessa dinâmica. Através da tela, com imagens pequenas das pessoas, é mais difícil interpretar os sinais não-verbais.
É por isso que o cuidado com o enquadramento tem uma relevância enorme. Quais cuidados são esses? Veja:
- Garanta um enquadramento que te permita gesticular: enfocar desde abaixo dos cotovelos até acima da cabeça é uma boa opção;
- Prefira um cenário limpo: aquele que não desvie a atenção da sua audiência, uma parede branca, com pouca decoração, é uma alternativa eficaz;
- Cuide da luz: utilize equipamentos como ring light. Se optar pela luz natural, garanta que ela venha de frente para você;
- Atenção ao áudio: use um bom microfone e mantenha um bom volume para facilitar o entendimento do seu conteúdo.
Todas essas 5 técnicas são básicas para a linguagem não-verbal. Aplique no seu cotidiano e procure aprender outras formas de desenvolver a sua comunicação pessoal. Conte comigo nesse processo!
Fonte:
https://thespeaker.com.br/oratoria-alem-da-fala-a-verdade-sobre-linguagem-nao-verbal/