Os sinais que o público envia e como identificá-los
Conheça os inevitáveis sinais que o público naturalmente envia para e você e como identificá-los, melhorando ainda mais sua apresentação.
Oi, Speakers!
Quando vocês ouvem a palavra COMUNICAÇÃO, o que vem à mente? Na maioria das vezes, as pessoas associam o ato de comunicar-se apenas à mensagem que é transmitida através de palavras.
No entanto, a comunicação vai muito além do que as pessoas dizem e também engloba linguagem não-verbal, escuta e observação. Dessa forma, para ser um bom comunicador, é necessário aprimorar tanto o que dizemos e como dizemos como a nossa capacidade de observar e escutar os demais.
Em situações de exposição de fala, prestar atenção no outro e identificar os sinais que a audiência nos envia é uma estratégia importante, já que, entre outros ganhos, significa uma possibilidade de decidir como seguiremos com a nossa própria fala, se manteremos a mesma abordagem ou não.
Observar a reação das pessoas da plateia ou de colegas/clientes/líderes durante uma reunião é dar atenção à dinâmica não-falada. Em outras palavras, é saber “ler nas entrelinhas” e tirar disso o melhor proveito.
Na nossa conversa de hoje, separei algumas técnicas para identificar os sinais que o público envia, explicando por quais motivos é tão importante estarmos atentos a eles. Vamos lá?
Afinal, o que é a dinâmica não-falada?
Se vocês acompanham o nosso blog, provavelmente já viram alguns de nossos posts sobre linguagem não-verbal. Para os comunicadores, compreender o que é essa linguagem e como utilizá-la é imprescindível, já que também nos comunicamos através de nossas expressões, postura, voz, olhar e gestos.
Da mesma forma que a linguagem não-verbal expressa algo sobre o comunicador, os sinais não verbais da audiência cumprem o mesmo papel.
Se muitas pessoas da plateia estão bocejando, por exemplo, esse é um claro sinal de que você, comunicador, precisa urgentemente mudar a abordagem que está usando. O mesmo acontece se um cliente levanta as sobrancelhas ao ouvir um orçamento ou se o seu chefe sorri ironicamente quando você pede um aumento. Tudo isso faz parte da dinâmica não-falada.
Seja um bom observador!
Já vimos, no tópico anterior, alguns exemplos de sinais que os outros nos enviam e que podem ser fundamentais para que possamos mudar nossas estratégias e criar alternativas para dialogar com essas pessoas.
Ser observador é uma das características de um bom líder e de um bom comunicador. Mesmo que você esteja focado em sua apresentação, procure prestar atenção na dinâmica não verbal do ambiente porque isso pode ser a chave para você conseguir os resultados esperados.
Vale lembrar que o melhor momento para focar na dinâmica não-falada da sua audiência é durante as pausas da sua própria performance. Por essa razão, aprimore a forma como usa o silêncio durante situações de exposição de fala e passe a encarar esses segundos ou minutos como uma oportunidade de poder dar mais atenção às reações do público.
Dinâmica não-falada e o uso do humor
O humor está intimamente relacionado à dinâmica não-falada de um ambiente. Primeiro, porque ele pode ser uma estratégia para quebrar o gelo ou mesmo para recuperar a atenção das pessoas.
No exemplo que vimos anteriormente, muitas pessoas da plateia estavam bocejando, não é? Bom, o humor, nesse caso, pode ser o melhor caminho para que elas voltem a prestar atenção e passem a ver a nossa fala como mais interessante.
Da mesma forma, a reação das pessoas – ou seja, a dinâmica não-falada – pode indicar se o humor deve ou não ser utilizado. Às vezes, enquanto planejamos uma apresentação, incluímos esses momentos mais cômicos. No entanto, ao nos depararmos com o nosso público, vemos que ele não está tão aberto a esse tipo de abordagem.
Observar e compreender os sinais do público é, portanto, uma forma de verificar se o humor é ou não indicado para essa apresentação ou reunião.
O que fazer para interpretar melhor os sinais da minha audiência?
Quando eu digo “audiência”, me refiro às pessoas com as quais estamos dialogando. Pode ser numa apresentação ou em qualquer outro tipo de situação de exposição de fala.
Dito isso, vejamos alguns cuidados e ações importantes para interpretar os sinais que essa audiência nos envia:
- Observar o que as pessoas expressam através de suas expressões faciais, voz, olhar, postura e gestos;
- Identificar determinadas reações, mesmo que sutis, como bocejos;
- Evitar concentrar unicamente na nossa própria fala, deixando de reparar nos demais;
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