'Contêiner escritório' é opção para pequenos empresários
Em tempos de crise, muitas empresas buscam alternativas para cortar gastos e manter sua saúde financeira em dia. E foi graças a essa busca por maneiras mais baratas de expandir um negócio que nasceu a Box Container, que transforma contêineres reciclados em escritórios, lojas e restaurantes, gerando uma economia de até 40% com custos de aluguel.
Após ser mãe, educadora cria rede de papinha orgânica
Segundo André Krai, diretor-geral da empresa, a ideia de apostar nesse tipo de negócio surgiu a partir da experiência de uma loja da área de moda que queria abrir novas unidades, mas não contava com capital para isso. “Os aluguéis eram muito caros, especialmente em shopping. A solução foi inovar e adaptar contêineres como sede. Em pouco tempo outras empresas passaram a nos procurar, e percebemos o potencial desse mercado”, explica.
Nascia assim, em 2012, a Box Container. Inicialmente, ela recebia encomendas de empresas maiores que queriam reduzir o custo do aluguel. Aos poucos, porém, os pequenos negócios também começaram a recorrer a esse modelo. “Com a crise, passamos a fazer muitos bares, restaurantes, hotéis e cafeterias, pois conseguimos preços a partir de R$ 19 mil (o contêiner). Outro segmento forte é o que busca o contêiner como alternativa ao food truck, já que trabalhamos com valores bem mais em conta”, afirma.
Planeje-se para evitar o trauma das sucessões familiares
Tamanha flexibilidade é possível porque a empresa adapta o contêiner de acordo com a necessidade de cada cliente e entrega a nova sede em até 30 dias. “Criamos as divisórias internas e montamos as instalações hidráulica e elétrica, customizadas para cada projeto. Também colocamos um revestimento térmico e acústico, para deixar o ambiente interno com uma temperatura agradável e evitar o incômodo do barulho de chuvas, por exemplo”, cita André.
Até o momento, a Box Container já entregou mais de 500 projetos em todo o Brasil, sendo que metade deles foi encomendada por pequenas empresas. “Agora também estamos entrando no segmento residencial, e esperamos chegar a 1,5 mil projetos até o final de 2016, pois a demanda deve crescer ainda mais devido à crise.”
