DocuSign faz 2ª leva de demissões e corta mais 700 funcionários
Os cortes afetaram cerca de 10% do time global da companhia
A DocuSign, empresa norte-americana de assinatura eletrônica de documentos, demitiu cerca de 10% da sua força de trabalho, o que corresponde a 700 funcionários. Embora não revele o quanto da operação brasileira foi diretamente impactada, a companhia confirmou que os cortes impactam a organização em todo o mundo.
"Estamos reduzindo nossa força de trabalho em ~10%, aproximadamente 700 funcionários. A reestruturação afeta principalmente nossa organização em todo o mundo. Essa ação nos permite reformular a empresa para nos posicionar de forma mais eficaz para o crescimento rentável, ao mesmo tempo em que libera recursos para investimentos. Continuamos confiantes na força de longo prazo de nossa equipe e de nossos negócios", afirmou a DocuSign, em nota. A companhia disse não poder comentar nada além disso.
A empresa está cortando funcionários para sustentar seus objetivos de crescimento, escala e lucratividade, segundo a CNBC. De acordo com a Reuters, a empresa viu uma demanda acentuada durante a pandemia, com alta de 200% no preço de suas ações em 2020. No entanto, teve um crescimento mais lento desde então. As ações da companhia caíram quase um terço em 2021 e 64% no ano passado. Em 31 de janeiro de 2022, a DocuSign tinha 7.461 funcionários.
Em setembro, fez sua primeira onda de demissão, cortando 9% dos postos de trabalho (cerca de 680 pessoas). A Reuters revela que a DocuSign assumirá encargos de US$ 25 milhões a US$ 35 milhões de dólares no plano de reestruturação, principalmente no trimestre que termina em 30 de abril.