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Elas viram seu negócio crescer exponencialmente só com divulgação nas redes sociais

Empreendedoras entendem que as mídias digitais foram imprescindíveis para o crescimento de suas marcas

28 ago 2024 - 17h46
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Marca de biquíni Vênus Atomica viu negócio crescer 400% em 6 anos
Marca de biquíni Vênus Atomica viu negócio crescer 400% em 6 anos
Foto: Reprodução/Instagram

A marca Vênus Atômica, criada por Luciana Brasil em 2018, tem quase 50 mil seguidores. O que era para ser apenas um projeto de TCC – Luciana cursava Design de Produtos na UFRJ – saiu do papel e virou realidade devido à demanda que ela percebeu que o mercado tinha durante suas pesquisas: mulheres gordas não conseguiam encontrar biquínis. E, quando conseguiam, as opções eram pouquíssimas.

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Luciana se via nessas mulheres e, depois de se formar, decidiu investir no projeto. Ela criou a marca Vênus Atômica, e passou a desenvolver biquínis que vão dos tamanhos P ao EGG. Toda sua divulgação desde então passou a ser feita por meio das redes sociais, uma vez que ela começou a marca com pouca grana para investir. Virou um sucesso.

400% de crescimento em 6 anos

“A decisão de usar as redes sociais como estratégia de divulgação foi uma decisão natural. Não teria como eu abrir uma loja física por falta de dinheiro, então a única forma viável de mostrar meu trabalho naquele momento seria por meio das redes. Foi num período de boom de e-commerce, mas onde o Instagram ainda era uma rede mais de pessoas e menos de negócios. Não existia post patrocinado, nada disso. Então, me aproximei do meu público pelo discurso da marca, pela imagem inclusiva – que as marcas não abordavam, à época –, e claro, pelo produto”, diz Luciana.

A ideia para não ser só mais uma marca na internet, afirma a CEO da Vênus Atômica, foi abusar da autenticidade. Ela costuma divulgar as peças em ensaios que mostram as modelos em momentos de diversão. “Afinal, ninguém coloca biquíni para se estressar. E essa é a mensagem que eu sempre quis passar”, afirma. 

“Vejo as redes da Vênus como um respiro necessário para as durezas e obrigações da vida. E tem dado muito certo.”

Crescimento na pandemia

A Vênus Atômica foi crescendo de forma orgânica, segundo Luciana. A divulgação com influenciadoras, ela explica, não foi algo pago de início. As influencers se identificavam com a marca, e Luciana enviava a elas algumas peças. Elas gostavam e divulgavam. “Algumas inclusive viraram amigas”, diz. “Na pandemia, tive meu maior crescimento. As pessoas estavam em casa e se acostumaram a comprar on-line”.

Em seis anos, a Vênus Atômica cresceu 400%. Luciana faz a gestão de suas redes sociais manualmente. Mas, se você que empreende ou quer empreender, pode usar um sistema de gestão de redes para facilitar o trabalho de abastecimento das mídias.

Negócio enlaçado

Karen Guimarães empreende desde os 12 anos. Hoje, ela tem 32, e está à frente da empresa de varejo Enlace Fitas. Quando criança, produzia e vendia bijus na escola e em festas de família. Em 2017, ela decidiu mudar de carreira: deixou a multinacional em que trabalhava para empreender, agora como forma de sobrevivência. No primeiro ano, quebrou, e precisou se reinventar.

“Minha empresa, inicialmente, era de buquês de noiva, e eu fazia tudo no chão da kitnet em que morava porque nem mesa tinha. Até que uma vez, uma cliente pediu a finalização do buquê com uma fita específica, e eu teria de importar da China. Não chegaria a tempo do casamento dela”, conta.

Isso aconteceu em 2022. Karen, curiosa que é, comprou o material e decidiu fazer a fita ela mesma. Deu certo. O marido dela disse que poderia haver mercado para a produção de fitas. E ela concordou. Começou a investir nisso, e criou a Enlace Fitas. “A quantidade de vendas de fitas superou muito a de pedidos de buquês. Então, encerrei a agenda de buquês, e minha empresa cresceu muito em termos de faturamento e funcionários”, diz.

Hoje, dois anos depois da descoberta, a Enlace envia de 7 mil a 10 mil fitas por mês. Toda a divulgação nesses dois anos foi feita pelas redes sociais, apenas. Só no Instagram, a Enlace tem mais de 26 mil seguidores.

“Nossa força de vendas estava 100% em Marketplaces. Mas lá dentro não seria possível realizar um trabalho de valorização da minha marca. Quem compra no Mercado Livre, por exemplo, não diz que comprou com a loja X; diz que comprou no ‘Mercado Livre”.

“A ideia de ir para as redes sociais foi colocar o nome da minha marca na boca das pessoas. Por lá, temos propagandas de forma orgânica, indicações. As pessoas gravam vídeos mostrando a utilização da fita. E não é mais a fita do ‘Mercado Livre’ ou da ‘Shopee’. É a Fita da Enlace”, afirma.

Mão na massa

Karen conta que o processo de desenvolvimento das redes sociais foi orgânico, feito por ela sem a ajuda de um sistema que automatizaria o processo. É ela quem faz as fotos, os vídeos e os conteúdos. “Fui aprendendo a lidar com as redes sociais, estudando estratégias e escutando o meu público. É necessário entender o que esse público quer ver. As pessoas não entram nas redes sociais o tempo todo querendo comprar algo”, afirma.

"A compra é consequência de uma boa estratégia de conteúdo." - Karen Guimarães, CEO da Enlace Fitas.

Karen mescla o conteúdo orgânico com o tráfego pago. Cria memes, uma vez que dão engajamento. A criatividade é o segredo para um conteúdo furar a bolha. “Se não gera identificação, não gera engajamento”, afirma.

Apesar de a gestão das redes ser feita manualmente, Karen está considerando contratar um sistema de gestão para profissionalizar seu negócio. “Para termos algo mais profissional, eu sei que é necessário um sistema. E não estamos mais na fase do amadorismo. O negócio está crescendo, e as redes precisam acompanhar”, diz.

“Vender pelas redes sociais e pelo site próprio me livra de pagar em média 18% de comissão + R$ 6 por item. Levando em consideração que o valor médio da minha fita é de R$ 16, faz muita diferença.”

“Um sistema de gestão de redes automatizaria meu negócio”

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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CEO da RR Swimwear, Rafaela Rocha lançou sua marca de biquínis slow-fashion em setembro de 2022. Seu objetivo ao empreender com moda era oferecer um novo olhar sobre o modo de consumo e sobre como esse consumo impacta o ambiente. A produção da RR é artesanal e própria, e a divulgação é feita 100% pelas redes sociais.

“Como a marca é somente online e as vendas acontecem diretamente por e-commerce desde o início, o foco de divulgação sempre foram as redes sociais, principalmente o Instagram”, conta Rafaela.

“O crescimento maior foi quando algumas influencers com maior visibilidade gostaram e começaram a usar nossos biquínis, como Sabrina Sato e Letticia Munniz. Elas ajudaram a impulsionar as vendas e dar mais credibilidade para a marca, que ainda é recente.”

A RR ainda é uma marca jovem no Instagram, e quer aumentar seu público. Hoje, a gestão das redes é feita manualmente, mas Rafaela acredita que ao automatizar a produção, com um sistema de gestão de redes, ela conseguiria aumentar o número de seguidores e otimizar seu tempo. 

“Hoje, programamos posts diários ou a cada dois dias. Mesclamos o material das campanhas com fotos de clientes e de blogueiras que usam a marca”, conta.

“Nossos principais focos nas redes sociais são em parcerias e influenciadores, que hoje é o que traz mais conversão para a marca. Além disso, focamos em campanhas bem direcionadas e definidas, para que haja identificação do público alvo com o produto, e também em comunicação direta com os seguidores.”

Fonte: Terra Content Solutions
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