Elon Musk quer cortar 75% dos funcionários do Twitter; rede nega
Bilionário teria planos de promover uma onda massiva de demissões na rede social, caindo de 7,5 mil para 2 mil funcionários
A aquisição do Twitter pelo bilionário Elon Musk jogou uma nuvem de dúvida sobre os funcionários da empresa. Rumores apontam que ao assumir o controle da rede social, Musk poderia promover uma onda massiva de demissões. Porém, nesta sexta (21), parece que o próprio Twitter tratou de acalmar os ânimos, dizendo que não há planos para layoffs.
Segundo reportou a Bloomberg, com base em um memorando interno passado aos funcionários do Twitter, o conselheiro geral da empresa Sean Edgett pediu aos funionários para ficarem atentos a muitos rumores e especulação. Além disso, ele afirmou que não há nenhuma confirmação de demissões nos planos da nova administração.
"Não temos nenhuma confirmação dos planos do comprador após a conclusão do negócio e recomendamos que não sigam rumores ou documentos vazados, e sim que esperam por fatos vindos diretamente de nós e do comprador", noticiou a Bloomberg, reproduzindo trecho do email.
A explicação de Edget contrasta com o que o Washington Post divulgou esta semana, de que Musk estava planejando grandes cortes no quadro de 7,5 mil funcionários da empresa, podendo chegar a 75% da força de trabalho em questão de meses, para atingir a marca de apenas 2 mil colaboradores.
Além disso, fontes de mercado confirmaram que investidores tinham ouvido sobre estes planos, assim como planos de acelerar as metas de crescimento do Twitter, para dobrar a receita dentro de três anos.
Caso o rumor se torne realidade, o Twitter deverá promover uma das maiores ondas de corte no cenário atual. Outros nomes grandes de tecnologia, como Meta, Google e Microsoft, também fizeram suas demissões, e estão promovendo políticas agressivas de reduções de custo, a fim de navegar pelo cenário econômico desfavorável apresentado em 2022.