Freelancers ou pequenos empresários que estejam na dúvida entre trabalhar em casa ou alugar um escritório têm mais uma opção: o coworking, espaço que abriga profissionais ou pequenas empresas de diversos ramos e conta com área de trabalho compartilhada ou individual e salas para reuniões. Um deles é o B4i (na foto acima), localizado em São Paulo. Informações: (11) 3372-1717
Foto: B4i
Inicialmente, o espaço era ocupado pela agência de comunicação Brain4ideas, que decidiu usar a área ociosa para abrigar profissionais que eventualmente pudessem ser parceiros da agência, ainda que de maneira mais informal
Foto: B4i
A proposta foi criar um lugar em que acontecem contatos profissionais e troca de ideias e experiências
Foto: B4i
Na sala de reunião é possível apresentar um produto ou serviço ao cliente com mais privacidade. Assim, a estratégia de negócios é preservada
Foto: B4i
Localizado no bairro de Vila Madalena, em São Paulo, o Estação Coworking foi idealizado pelas irmãs Lourdes e Maria Machado a primeira advogada; a segunda, publicitária. O espaço reúne empresas como pequenas editoras e até floristas que entregam os arranjos de bicicleta. Informações: (11) 3031-0026
Foto: Estação Coworking
O lugar conta com um bicicletário para quem quiser deixar o carro em casa. "Queremos atrair pessoas que acumularam experiências no ambiente coorporativo tradicional e decidiram alavancar a carreira investindo em novos projetos. Nosso ambiente estimula a interação e a troca, fugindo do isolamento do home office", explica Lourdes
Foto: Estação Coworking
A primeira experiência de coworking no Brasil surgiu em São Paulo, mas hoje existem espaços do gênero em todo o país, como o Nós Coworking, em Porto Alegre. Informações: (51) 3018-7766
Foto: Nós Coworking
As instalações contam com um auditório para eventos e apresentações
Foto: Nós Coworking
O Nós Coworking ocupa um andar de um prédio histórico onde antes funcionava uma fábrica de cerveja
Foto: Nós Coworking
Existe um amplo espaço de trabalho coletivo
Foto: Nós Coworking
A característica da maioria dos espaços de trabalho coletivo é ter um ar mais informal, com muita luminosidade e móveis mais despojados
Foto: Nós Coworking
Alguns lugares oferecem água e café à vontade. Outros, contam com uma lanchonete ou café, ideal para socializar com outros coworkers
Foto: Nós Coworking
O Nós promove brunches e encontros para que os profissionais possam se conhecer e saber mais sobre o trabalho uns dos outros
Foto: Nós Coworking
A ideia é promover uma troca profissional e até estimular parcerias e amizades novas
Foto: Nós Coworking
Solução para os notívagos, o My Office, no Rio de Janeiro, fica aberto 24 horas por dia. Informações: (21) 2132-7979
Foto: My Office
O espaço conta com área coletiva e colmeias individuais, para quem precisa de mais isolamento para se concentrar
Foto: My Office
Oferecer esse tipo de acesso só foi possível porque estamos dentro de um shopping na Barra da Tijuca com segurança ostensiva e estacionamento 24h, afirma Magdiel Nunes Graça, sócio-fundador do My Office
Foto: My Office
O local também possui sala de reunião
Foto: My Office
Além de freelancers e startups, o local oferece salas privativas para empresas
Foto: My Office
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Até pouco tempo atrás, o único caminho para montar a sede de uma empresa era comprar ou alugar um escritório próprio, mas uma nova tendência vem mudando isso: o coworking, modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de um mesmo espaço por empresas de diferentes ramos.
O consultor do Sebrae de São Paulo, Haroldo Eiji Matsumoto, acredita que o coworking pode ser uma opção vantajosa para quem está começando ou é freelancer. “Funciona bem com empresa que trabalha com conhecimento, sai do tradicional e vai para um ambiente social. Do ponto de vista do empreendedor que está começando compensa porque é mais barato, já que ele não precisa comprar ou alugar um escritório, nem adquirir mobiliário”, diz.
A situação muda, no entanto, a partir do momento que a empresa começa a crescer, afirma Matsumoto. “Quando o empresário ganha asas, ele sai para um lugar próprio. Assim, mantém a estratégia de negócios sigilosa, não há risco de que ninguém copie”, explica. Além disso, depois de três ou quatro funcionários, o modelo compartilhado pode não funcionar porque o custo fica mais elevado e, aí sim, compensa partir para um escritório exclusivo.
O conceito de coworking surgiu em 2005, quando o engenheiro de software Brad Neuberg fundou, em São Francisco (EUA), a Hat Factory, primeiro endereço de trabalho coletivo do mundo. O que ele fez foi montar sua empresa em um loft e alugar o espaço ocioso para os amigos que também batalhavam para que outras startups saíssem do papel. Assim, vários profissionais podiam trabalhar dividindo o mesmo teto – e economizando em aluguel e serviços básicos, como água, luz, telefone e internet.
De lá para cá, o modelo de negócio correu o mundo e chegou ao Brasil em 2008, com a fundação do Hub São Paulo. Desde então, se espalhou pelo país e hoje já são dezenas de locais com diferentes perfis, mas a mesma proposta: dividir o espaço e somar as experiências. Além de baratear o custo de ter um escritório em uma boa localização com suporte técnico e administrativo, os empreendedores buscam esse tipo de ambiente porque querem conviver com gente de outras áreas do mercado de trabalho e firmar novas parcerias de negócios – seja com clientes ou fornecedores –, além de trocar experiências, contatos e ideias entre um café e outro.
O espaço típico de coworking é um amplo salão com grandes mesas compartilhadas pelos integrantes dos diferentes empreendimentos. Alguns desses espaços têm salas menores e privativas para cada empresa e, ainda, sala de reuniões para receber os clientes. A parte social, como cozinha e banheiros, pode ser usada por todos os frequentadores. Em alguns endereços, é possível trabalhar em mesinhas ao ar livre. O preço da locação é determinado pelas horas de uso por mês.