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Franquias

De garçom a CEO: após acidente, catarinense empreende e fatura R$ 35 mi com franquia

De origem simples, Eleandro da Costa é sócio e CEO da rede de cursos profissionalizantes Jumper! Profissões e Idiomas

3 out 2024 - 05h03
(atualizado às 09h50)
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Eleandro da Costa é é sócio e CEO da rede de cursos profissionalizantes Jumper! Profissões e Idiomas.
Eleandro da Costa é é sócio e CEO da rede de cursos profissionalizantes Jumper! Profissões e Idiomas.
Foto: Divulgação

Um acidente de carro em 2014 fez Eleandro da Costa, na época com 26 anos, abrir a mente para os negócios. O que poderia ter sido um trauma em sua vida se transformou em motivação para ele empreender. Eleandro não sofreu ferimentos graves, mas ficou reflexivo: qual legado teria deixado, se tivesse morrido?

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De origem simples, o empreendedor catarinense é sócio e CEO da rede de cursos profissionalizantes Jumper! Profissões e Idiomas, que já formou mais de 600 mil alunos em 21 anos de história e está espalhada em 60 franquias pelo Brasil. A rede de ensino tem portfólio com mais de 40 cursos profissionalizantes e de língua estrangeira, para crianças e adultos, e faturou R$ 35 milhões em 2023. Para 2024, a projeção é chegar a R$ 40 milhões.

Eleandro está no negócio desde 2022, quando se tornou sócio e assumiu como CEO da rede. Antes disso, em 2014, ele chegou a ser franqueado da escola. 

"Comecei numa estrutura bem enxuta. Tinha 20 cadeiras, 6 computadores e era eu e minha esposa que trabalhava no início. Começamos devendo quase tudo do investimento, porque a gente não tinha todo o dinheiro, a gente arriscou tudo. Na época, o investimento inicial para abrir a franquia foi de R$ 30 mil", revela o empreendedor, que faturou cerca de R$ 300 mil no primeiro ano da franquia.

A história do empreendedor

Natural de União do Oeste (SC), hoje ele mora em Pinhalzinho (SC). Foi no município catarinense onde ele se reconheceu como empreendedor. 

"Sou natural de uma cidade de menos de 3 mil habitantes. Morei na roça, trabalhei na lavoura e saí muito cedo de casa, com 14 anos. Vim morar em Pinhalzinho, que é onde eu resido até hoje. Antes de abrir a franquia da Jumper! e me tornar sócio, eu fiz de tudo um pouco. Fui garçom, jornaleiro, vendedor de loja de roupa e trabalhei em uma fábrica", conta.

Segundo ele, o fato de ter sido garçom fez com que ele aprendesse a lidar com vários tipos de pessoas. Já os trabalhos como entregador de jornal e vendedor deram a ele habilidades de comunicação. Ainda quando fazia faculdade de administração e gestão empresarial, Eleandro conseguiu uma oportunidade na indústria de tratamento de madeira.

Como a empresa estava procurando alguém jovem, com energia e que entendesse de vendas, aos 21 anos ele foi escolhido para assumir a gerência da empresa. Foi a partir dessa experiência que o jovem ganhou maturidade para administrar outras filiais. 

Após anos na mesma empresa e com cargo de chefia, ele decidiu que era hora de procurar outras oportunidades. O desejo de empreender, alimentado desde criança por seus pais e irmãos, já se manifestava, mas a confirmação só veio após ele sofrer um acidente. Eleandro se preparava para visitar outras filiais da empresa, quando passou pelo susto.

"Quem viu o carro, como é que ficou, me pergunta como saí vivo desse acidente. Eu ter que ficar internado no hospital, poder não ter sobrevivido, aquilo para mim pegou muito forte, porque se eu tivesse morrido, qual legado que eu iria deixar? Qual a marca no mundo que eu iria deixar? E aí isso me fez começar a buscar algo que eu pudesse realmente empreender, realizar o meu sonho, mas também deixar uma marca no mundo", relata.

Para Eleandro, seu legado deveria ser através do empreendedorismo. Ele pensou em abrir mercado e loja de roupas, mas ainda assim não via sentido naquilo, porque acreditava mesmo que é possível mudar a vida de outras pessoas por meio do ensino. Foi então que ele conheceu a Jumper! Profissões e Idiomas, fundada por Everton Sabu em 2003. 

Eleandro Costa pediu as contas na empresa onde trabalhava, pegou parte do dinheiro que ele tinha guardado e em 2014, abriu junto com a esposa Dirléia sua primeira unidade em Pinhalzinho. O negócio deu tão certo que em 2016 inaugurou a segunda unidade; em 2017, a terceira. Em 2019, veio a quarta operação. Aos 32 anos, ele já tinha conquistado seu primeiro milhão de reais e virou multifranqueado.

De garçom a sócio e CEO

Com crescimento ano após ano, em 2022, Eleandro Costa percebeu que poderia agregar ainda mais para a rede e decidiu comprar 50% da marca e se tornar sócio de Everton Sabu.

"Eu sempre tive muita sede de crescimento. Eu acabei sendo o case do sucesso na rede, por ter o maior faturamento entre os franqueados e estar em uma das menores cidades da rede", diz ele, orgulhoso.

Eleandro virou CEO da empresa e passou a cuidar da franqueadora. Com dez anos de história na rede, ele conta que seu legado foi a transformação prática na vida dos alunos, já que muitos se formaram, conseguiram bons trabalhos e até mesmo criaram suas próprias empresas. A escola tem 30 mil alunos ativos.

"A Jumper! existe para atender a dor do mercado da falta de mão de obra qualificada. Nós resolvemos a dor das pessoas, que é ter um emprego, ser promovido, empreender, ganhar mais e melhorar de vida", afirma o empresário, que planeja chegar a 120 unidades da Jumper! em todo Brasil até 2025.

Com mais de 2,5 mil colaboradores, a rede tem forte presença em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Franquia de escolas

A rede oferece dois modelos de negócio, o micro e o smart. Para abrir uma microfranquia, é necessário investir R$ 127 mil. Nesse modelo, é possível faturar, em média, R$ 1 milhão ao ano. Já para abrir uma franquia smart, o investimento é de R$ 197 mil, com faturamento, em média, de um R$ 1,2 milhão ao ano.

"Na micro, ele vai oferecer menos quantidade de cursos. Por exemplo, a micro, ele não consegue fornecer os cursos de beleza, os cursos de mecânica. Ele vai oferecer uma quantidade reduzida de cursos. Mas essa quantidade reduzida é em torno de 25 cursos. Já com a franquia smart, ele vai oferecer mais de 40 cursos", diz o CEO.

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Fonte: Redação Terra
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