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Máquina de vendas ajuda floricultura a expandir operações

Para aumentar a visibilidade da marca e ampliar mercado, empresa de Curitiba aposta em inovação

10 dez 2015 - 07h00
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Nos últimos anos, as vending machines (máquinas de vendas) se popularizaram pelo país, oferecendo itens industrializados, como refrigerantes, salgadinhos e chocolates. A evolução do setor é tão grande que hoje já é possível ver nessas máquinas, produtos, à primeira vista, considerados improváveis. É o caso das flores comercializadas pela Esalflores, de Curitiba. Há 20 anos no ramo de floricultura, a empresa decidiu adotar o modelo automatizado de vendas.

Seis ótimos motivos para investir na crise

Bruno José Esperança, diretor geral da Esalflores, explica que a ideia surgiu para ampliar a presença da empresa na vida das pessoas. “É algo comum no Japão e na Europa, e vimos uma boa oportunidade de trazer ao Brasil, nos permitindo chegar a mercados onde ainda não temos lojas”, afirma.

Esalflores teve de realizar uma série de adaptações para permitir que a máquina conservasse as flores por até sete dias
Esalflores teve de realizar uma série de adaptações para permitir que a máquina conservasse as flores por até sete dias
Foto: Divulgação

Para concretizar o plano, a empresa teve que pesquisar fornecedores e adaptar as máquinas existentes no mercado, criando uma espécie de câmara fria que ajudasse na conservação de um produto tão perecível.

“Trabalhamos para deixar as flores em um ambiente úmido. Graças a isso, elas duram, em média, sete dias. Outra alteração importante é o acréscimo de um sistema de telemetria, que nos permite monitorar o estoque das máquinas em tempo real, evitando que algum item fique em falta”, diz.

Após quase três anos de testes, a empresas iniciou a operação comercial da primeira máquina, em junho deste ano, na cidade de Curitiba. “Aceleramos o lançamento em função da crise, pois é uma forma de crescer sem aumentar tanto nossos custos fixos.”

Para captar o retorno dos consumidores, Bruno passou a levar seu notebook e sentar ao lado de cada equipamento que é lançado. Isso permitiu que ele fizesse importantes modificações no projeto. “Uma das coisas que percebi é que muitos clientes não acreditavam se tratar de uma flor natural. Então, resolvemos destacar isso nas máquinas.”

Inicialmente, a empresa optou por instalar os equipamentos em aeroportos. Até o momento, já são dez vending machines em operação, mas a Esalflores espera atingir o número de 50 até o final de 2016.

“Escolhemos os aeroportos por serem lugares com grande circulação de pessoas, o que gera muita visibilidade para nossa marca. Nosso próximo passo é chegar aos shoppings, que são lugares difíceis de viabilizar uma floricultura em função dos altos custos.”

Fonte: PrimaPagina
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