O papel de um líder na era pós-Inteligência Artificial
O artigo de Andrew Hill no Financial Times destaca seis novas funções estratégicas para líderes empresariais na era da IA, enfatizando a adaptação, educação e reorganização de processos para potencializar equipes e resultados.
Quais são as principais funções novas que um diretor ou gerente precisa assumir, com a chegada da IA? Esse é o tema de um artigo ótimo do Andrew Hill no Financial Times. Ele elenca cinco funções chave e uma meio na gozação (e meio a sério) que o C-Level das empresas precisa abraçar.
- Catalisador de possibilidades
- Mapeador de incertezas
- Designer organizacional
- Amplificador de crescimento
- Avaliador de ideias
- Enfermeiro de cuidados paliativos (como?!?)
Um ponto chave do artigo: os gerentes e diretores precisam descobrir quais partes do trabalho podem ser automatizadas, ou amplificadas via IA.
E aí reestruturar as tarefas e seu fluxo. Para que suas equipes se ocupem mais com os "porquês" e os "o quês" do trabalho - e menos com os "comos".
Quem quiser manter os processos como eram e só colocar a IA por cima como se fosse cobertura para o bolo, terá problemas. E parte fundamental disso, segundo Jackie Wright, da McKinsey, é "educar nossos funcionários em massa sobre o que é possível fazer com a IA".
Taí, agora o CEO já ganhou mais uma nova função para seu cardápio pós-IA: evangelista-chefe!
(*) Alex Winetzki é CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini, de soluções digitais.