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Apostar online pode custar seu emprego: como empresas lidam com funcionários apostadores

17 fev 2025 - 19h07
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O avanço da tecnologia e a popularização das apostas online trouxeram um novo desafio para o ambiente corporativo. Com a facilidade de acesso a plataformas de jogos de azar, muitos trabalhadores utilizam parte do expediente para realizar apostas. No entanto, essa prática pode acarretar a demissão por justa causa, conforme prevê a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

De acordo com o artigo 482, inciso "l", da CLT, a prática constante de jogos de azar pode configurar motivo para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador. No entanto, a legislação estabelece que essa prática deve ser habitual para caracterizar a justa causa, além de haver comprovação de que o empregado tinha o objetivo de lucro.

O impacto das apostas online vai além do ambiente corporativo e tem consequências financeiras para os trabalhadores. Um levantamento nacional realizado pelo Instituto DataSenado aponta que 42% dos brasileiros que dizem ter gastado alguma quantia em apostas esportivas ao longo de um mês e estavam endividados. Segundo a pesquisa, divulgada no fim de 2024, esse percentual representa apostadores com contas atrasadas há mais de 90 dias. No total, cerca de 20,3 milhões de pessoas com mais de 16 anos afirmam ter apostado nas chamadas "bets", que ainda estão passando por um processo de regulamentação no Brasil. Esse número, conforme a pesquisa, equivale a 13% da população brasileira nessa faixa etária.

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