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Microfranquia é modelo de negócio ideal em cidade pequena

Mais de 50% das cidades brasileiras possuem alguma unidade de franquia

17 nov 2022 - 09h33
(atualizado às 09h41)
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Foto: Adobe Stock

As redes de franquias seguem avançando pelo Brasil e se tornando referência de sucesso para pessoas que desejam abrir um negócio próprio. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), mais de 50% das cidades brasileiras possuem alguma unidade de franquia e em 2021 o setor registrou um faturamento de mais de R$ 185 bilhões.

Apesar de muito consolidado no país, o franchising ainda tem muito o que expandir, principalmente em pequenas cidades e nos interiores, onde o número de unidades ainda é pequeno, mas que vem crescendo a cada ano. 

A ABF mapeou a presença do franchising nos municípios brasileiros e a região que mais apresentou crescimento em unidades foi São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, com uma variação de 12%. São Bernardo do Campo também aparece na lista, com um crescimento de 9%.

Microfranquias cresem nas cidades menores

Um modelo ideal e muito procurado pelas pessoas em cidades pequenas é o de microfranquias, que oferece um investimento de baixo custo, para quem não possui capital para investir grandes quantias. Esse modelo permite que a operação seja feita por uma equipe reduzida, aumentando o lucro do franqueado.

Outra opção são as microfranquias home based, que além de baixo investimento, permite que a operação seja feita de casa, sem a necessidade de um local físico. O negócio pode começar na sala de casa e ainda atender uma região maior que a da própria cidade, já que os clientes podem contratar o serviço ou comprar o produto sem precisar se locomover até a loja física.

Um exemplo disso é a Top English, escola de inglês com mais de 40 unidades espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Toda a administração é feita de casa e as aulas podem ser ministradas online ou presencial, de acordo com a escolha de cada aluno. 

“Por ser home based os custos operacionais fixos são extremamente baixos, já que não tem aluguel, funcionários e taxas inerentes a operação física de uma escola”, explica Dilson Kossoski, CEO e fundador da Top English.

Trabalhando em casa

Possibilitando trabalhar de casa, sem ter um ponto de operação, o modelo ainda permite ser administrado em horários flexíveis. “O franqueado pode manter o emprego atual, esperar os meses de retorno da franquia e expandir sua atuação na região. Isso permite um ganho maior de renda e o franqueado decidir ou não se continua com o emprego tradicional ou se mantém as duas frentes”, completa Dilson.

De acordo com os últimos números divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) houve um avanço das operações nos formatos mais enxutos, de menor investimento. Enquanto em 2020, as franquias home based representavam 7,1% do total das unidades das redes pesquisadas, no ano seguinte eram 10,3% e em 2022 subiram para 14,8%.

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