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Ministério corrige dados das exportações em novembro e saldo acumulado no mês passa a +US$2,7 bi

28 nov 2019 - 17h51
(atualizado às 23h46)
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A Secretaria de Comércio Executivo do Ministério da Economia corrigiu os dados das exportações brasileiras registradas em novembro, elevando em 3,8 bilhões de dólares o fluxo da vendas externas acumuladas no mês, cujo saldo passou assim de um déficit a um superávit comercial.

Pelas novas informações divulgadas nesta quinta-feira, o país exportou nas quatro primeiras semanas deste mês o equivalente a 13,5 bilhões de dólares, ante 9,7 bilhões de dólares reportados antes.

Em nota, o ministério afirmou apenas que "foram detectadas inconsistências relacionadas à transmissão e à recepção dos dados para processamento das estatísticas de comércio exterior". Segundo a Pasta, a atualização dos dados é um procedimento normal, mas a alteração significativa em novembro "foi ocasionada por um evento não usual".

Foram revisados os dados de exportação das quatro primeiras semanas do mês. De acordo com os novos números, no acumulado do mês a balança está superavitária em 2,7 bilhões de dólares. Os dados anteriores apontavam um déficit de 1,099 bilhão de dólares, indicando que novembro encaminhava-se para fechar em território negativo, situação que não ocorria desde novembro de 2014, quando registrou-se déficit de 2,4 bilhões de dólares.

De acordo com os novos dados, o país acumula no ano um superávit comercial de 37,6 bilhões de dólares até a quarta semana de novembro.

O ministério também afirmou que técnicos da área ainda estão monitorando possíveis alterações não usuais em outubro. Naquele mês, a queda das exportações contribuiu para que o país registrasse o maior déficit em transações comerciais para o mês em cinco anos, de 7,9 bilhões de dólares.

Em nota, o Banco Central afirmou que "após a Secex corrigir seus dados de exportação, as estatísticas de balanço de pagamentos serão revisadas na publicação seguinte". A autarquia informou, ainda, que a revisão dos dados da secretaria não afetará os números do fluxo cambial, que são apurados a partir dos contratos de câmbio, e não das exportações físicas.

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