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Ministério da Saúde teve desperdício bilionário com remédios e vacinas vencidos nos últimos anos

Com o valor dos insumos descartados seria possível reformar todos os hospitais federais do País, aponta relatório

18 abr 2023 - 08h57
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Vistoria notou, também, que outros 75 milhões de itens do almoxarifado da Saúde em Guarulhos vão vencer nos próximos três meses
Vistoria notou, também, que outros 75 milhões de itens do almoxarifado da Saúde em Guarulhos vão vencer nos próximos três meses
Foto: Reprodução/Rede Globo

Desde 2019, mais de R$ 2 bilhões em insumos comprados pelo Ministério da Saúde, como medicamentos e vacinas, foram parar no lixo ou acabaram sendo incinerados por não terem sido usados dentro do prazo de validade. O relatório que revela a situação é da Comissão de Fiscalização Financeira de Controle, da Câmara dos Deputados. O Jornal da Globo divulgou o conteúdo com exclusividade.

O desperdício bilionário foi identificado durante uma fiscalização no almoxarifado central do Ministério da Saúde, em Guarulhos, Grande São Paulo, na última sexta-feira, 14. A vistoria notou, também, que outros 75 milhões de itens vão vencer nos próximos três meses.  No local são armazenados e distribuídos parte dos recursos de saúde do SUS.

O relatório indica que, com o valor dos insumos descartados seria possível reformar todos os hospitais federais do País, sendo uma evidente falta de organização e articulação entre os processos de compras e logística com as necessidades da população. 

O Ministério da Saúde também afirmou a Globo que o desperdício é inadmissível e que demonstra o descaso da gestão passada do governo de Jair Bolsonaro. Além disso, disse que trabalha com soluções em conjunto com Estados e municípios para evitar desperdícios futuros.

Novas fiscalizações

A Comissão de Fiscalização Financeira de Controle também está vistoriando hospitais e institutos federais de saúde no Rio de Janeiro. Em visitas já foram encontrados centenas de leitos sem funcionar, falta de médicos e Unidades de Referência em situações precárias.

Fonte: Redação Terra
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