Ministério estima em R$ 16 bi rombo na Sudene e Sudam
O Ministério da Integração Nacional estima em R$ 16 bilhões o desvio de recursos dos fundos de investimento no Nordeste (Finor) e na Amazônia (Finam), valor quatro vezes superior ao estimado na época dos escândalos de fraude que envolveram as superintendências de desenvolvimento dessas regiões (Sudene e Sudam, respectivamente). As informações são de edição desta segunda-feira do jornal O Globo.
De acordo com o Ministério, até 2001, quando o fundo parou de contratar empréstimos, 1.571 empresas aplicaram calote, incluindo entidades fantasmas e laranjas, segundo o jornal. Até o momento, 601 projetos do Finam estão em situação de devolução duvidosa aos cofres públicos, número que chega a 907 no Finor. O escândalo do superfaturamento dos recursos veio à tona em 2000, quando foi constatado que a mulher do senador Jader Barbalho recebeu recursos do Finam para investir na criação de rãs, de acordo com O Globo.