Montadoras tiveram resultados díspares de vendas nos EUA em novembro
Grandes montadoras divulgaram nesta sexta feira números díspares de vendas de novos veículos em novembro nos Estados Unidos e previram um dezembro concorrido, à medida que se tentam melhorar seus números de 2017.
Os fabricantes de automóveis estão tentando vender os modelos de 2017, oferecendo descontos elevados aos consumidores com a proximidade do fim do ano. Em 2016, a indústria registrou vendas anuais recordes de 17,55 milhões de unidades.
A Associação Nacional de Comerciantes de Automóveis disse nesta sexta-feira que espera que as novas vendas de veículos diminuam para 16,7 milhões de unidades em 2018, depois de cair para 17,1 milhões para o ano em 2017. Se essa previsão se confirmar, a corrida para vender veículos novos fora dos lotes dos revendedores só irá se intensificar no próximo ano.
A General Motors, líder no país, disse que suas vendas caíram 2,9 por cento em novembro ante mesmo período de 2016, puxadas por menores vendas de frotas para agências de locação, empresas e entidades governamentais.
A GM disse que as vendas fortes de utilitários esportivos e crossover elevaram o preço de transação médio para o mês para acima de 37 mil dólares pela primeira vez. O nível de carros não vendidos da empresa, que tem preocupado os analistas e a indústria, aumentou ligeiramente para 83 dias de fornecimento, ante 80 dias no fim de outubro.
As vendas de frotas são um negócio de baixa margem para fabricantes de automóveis. A Fiat Chrysler buscou uma redução significativa neste tipo de venda em 2017.
A segunda maior fabricante dos EUA, Ford, registrou aumento de 6,7 por cento nas vendas em novembro, com alta nas vendas de frotas em quase 26 por cento e vendas no varejo 1,3 por cento superiores às de novembro de 2016.
A Toyota disse que suas vendas caíram 3 por cento, enquanto as vendas da Honda subiram 8,3 por cento. Já a Volkswagen teve queda de 1,6 por cento em novembro.
A Nissan disse que não publicaria os resultados oficiais de novembro até 4 de dezembro em decorrência de uma falha no sistema, mas estimava que as vendas nos EUA aumentaram 14 por cento em relação ao mesmo período de 2016.