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Morar no interior de Portugal: custos são o grande diferencial

Além disso, uma melhor qualidade de vida tem atraído brasileiros para outras cidades além de Porto e Lisboa

14 set 2024 - 06h10
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Resumo
O crescimento da comunidade brasileira em Portugal tem se destacado, especialmente nas grandes cidades como Lisboa e Porto, mas também no interior do país devido ao aumento do custo de vida e crise habitacional.
Covilhã, no interior de Portugal
Covilhã, no interior de Portugal
Foto: Reprodução

O crescimento da comunidade brasileira em Portugal tem se destacado, especialmente em grandes cidades como Lisboa, que liderava com 77.110 residentes brasileiros em 2021, seguida pelo Porto, com 27.496, e outras importantes como Setúbal, Faro, Braga, Aveiro e Coimbra. Porém, frente ao aumento do custo de vida e à crise habitacional nas áreas urbanas mais densas, muitos brasileiros têm buscado alternativas no interior do país, trazendo um marcante deslocamento desses imigrantes para o interior, em busca de um custo de vida mais acessível. 

De acordo com Leônia Pinheiro, sócia diretora da CV Assessoria Internacional, empresa especializada em assessoria em imigração, nacionalidade e negócios internacionais, uma análise do período de dez anos, de 2011 a 2021, revelou que distritos como Braga, Beja, Castelo Branco, Porto, Viana do Castelo, Bragança e Leiria experimentaram um crescimento proporcional de imigrantes maior do que Lisboa, refletindo uma tendência de descentralização da imigração brasileira no país. 

“Ao pensar em Portugal, a imagem que vem à mente é frequentemente a das grandes cidades como Lisboa ou Porto. No entanto, o interior oferece uma experiência de vida distinta e encantadora que pode surpreender muitos”, comenta. 

Essas províncias mais distantes dos grandes centros oferecem uma qualidade de vida excepcional, com custos significativamente mais baixos e uma tranquilidade raramente encontrada nas metrópoles.

Outra vantagem é que Portugal, com sua dimensão compacta, permite que mesmo aqueles que residem no interior estejam a uma distância confortável das grandes cidades. A integração de transportes facilita o acesso, tornando a vida no interior uma alternativa econômica e pacífica. 

“A vida no interior português destaca-se pela sua riqueza e interesses variados. As pessoas estão descobrindo que viver ali não apenas reduz custos, mas também melhora a qualidade de vida”, completa a especialista. 

Para ela, essa é uma escolha inteligente para quem busca tranquilidade e acessibilidade. Apesar da excelente infraestrutura em algumas cidades, como Viseu, Beja, e Covilhã, é importante que futuros moradores pesquisem bem, pois algumas áreas podem oferecer acessos mais limitados. No entanto, a maioria dos lugares dispõe de bons serviços públicos, hospitais eficientes e escolas de qualidade, com algumas abrigando também universidades reconhecidas.

O desafio do emprego pode ser mais presente no interior, onde alguns residentes optam por trabalhar nas cidades maiores ou aproveitam a aposentadoria. Regiões como Évora, além de oferecerem uma vida tranquila, são destinos turísticos conhecidos, o que pode proporcionar oportunidades no setor de serviços e turismo.

Já Viseu, com sua boa acessibilidade e vida cultural ativa; Beja, conhecida por seu clima ameno e vida comunitária diferenciada; e Covilhã, localizada próximo à Serra da Estrela, são outras boas sugestões. 

“Essas cidades proporcionam um excelente ambiente para viver e também uma oportunidade de experienciar uma Portugal autêntico e acolhedor, distante do frenesi das grandes cidades”, conclui.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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