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Moreira Franco diz que governo quer evitar blecautes na Copa

Segundo ministro, o aeroporto do Galeão (RJ) é o único em que há esse risco

25 abr 2014 - 18h38
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O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse hoje em sua conta no microblog Twitter, que o governo está trabalhando para evitar que falte energia nos aeroportos durante a Copa do Mundo. Segundo ele, o aeroporto do Galeão (RJ) é o único em que há esse risco, e uma reunião para debater o assunto está mercada para o dia 5 de maio com a concessionária do aeroporto, o Ministério de Minas e Energia, a distribuidora Light e a Infraero.

“Tivemos falta de energia várias vezes, por pouco tempo, mas muito prejudiciais. A Light diz que é o Galeão, e o Galeão diz que é a Light. Por isso, vou colocar Light e Galeão frente a frente no próximo dia 5, para esclarecer a questão”, disse o ministro, ao responder perguntas de internautas.

Moreira Franco também falou sobre a política de preços que será adotada nos aeroportos. Uma participante reclamou do custo do estacionamento no Aeroporto Santos Dumont (RJ) e perguntou se os preços vão permanecer altos. O ministro explicou que a Infraero definiu uma política comercial para os aeroportos há poucos meses. “Lojas de roupas e joias são secundárias. Focando no essencial teremos preços adequados. O objetivo dessa política é garantir preços adequados. Para isso é necessário focar no essencial, alimentação e estacionamento”, escreveu.

Outro internauta perguntou por que o pão de queijo e o cafezinho são tão caros nos aeroportos. Moreira Franco disse que o preço do aluguel cobrado das lojas que vendem comida são os mesmos cobrados de lojas de joias. “Isso vai mudar, com a nova política comercial”, garantiu.

O ministro foi questionado sobre os atrasos em obras de aeroportos, principalmente para a Copa do Mundo. Sobre o aeroporto de Fortaleza (CE), Moreira Franco informou que, para a Copa, foi contratado um terminal provisório de padrão internacional, como os usados em Londres e na África do Sul. “Como obra em execução, a Infraero tem um problema grande e grave, que terá de resolver”, tuitou o ministro. Ele disse não estar satisfeito com a situação do terminal. “Precisamos obrigar setor público e prestadores de serviço a cumprir contratos. As duas partes leem, mas não cumprem. Por isso tivemos situações como a de Goiânia e Vitória no passado”.

Em relação ao aeroporto de Natal, que tem previsão de ficar pronto no final de maio, Moireira Franco disse que a situação não é preocupante. “Todas as medidas já foram tomadas para iniciar a operação no dia 22. A parte física está concluída”. Segundo ele, um dos acessos rodoviários ao aeroporto foi concluído, e garantirá operação imediata do terminal.

Ele também comentou a retomada das obras no aeroporto de Goiânia. “Quando assumi a SAC a obra de Goiânia tinha cinco anos parada. O presidente da Infraero trabalhava junto aos tribunais para retomá-la. Hoje, ela foi retomada, e está cumprindo o cronograma. Queremos fazer o mesmo com o aeroporto de Vitória”. Ele garantiu que o aeroporto de Cuiabá estará funcionando para a Copa.

Outro assunto abordado foi a possibilidade de greve da Polícia Federal (PF) durante a Copa. “Não acredito em greve. Mas, se houver, encontraremos solução de pessoal para que a imigração se dê normalmente”, respondeu Moreira Franco. Ele também garantiu que tanto a PF quanto a Interpol e órgãos de segurança do Brasil estão preparados para enfrentar o risco de terrorismo durante a Copa.

Agência Brasil Agência Brasil
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