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MRV&Co soma R$2,6 bi em vendas na incorporação no 4º tri

13 jan 2025 - 18h40
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A MRV&Co registrou vendas líquidas maiores no segmento de incorporação no quarto trimestre contra um ano antes, com geração de caixa ajustada de 266 milhões de reais, segundo dados preliminares divulgados nesta segunda-feira.

De acordo com prévia operacional da companhia, a MRV Incorporação, das marcas MRV e Sensia, somou 2,6 bilhões de reais em vendas líquidas no quarto trimestre, um crescimento de 19,2% ante os últimos três meses de 2023.

A geração de caixa no período consolidou um fluxo positivo de 422,6 milhões de reais para o segmento no acumulado de 2024, superior à previsão da empresa, de 300 milhões a 400 milhões de reais.

Os números financeiros serão anunciados pela companhia 25 de fevereiro, mas a previsão da MRV&Co é de um lucro líquido entre 250 milhões e 290 milhões de reais em 2024 para a divisão de incorporação, com uma margem bruta entre 26% e 27% e receita operacional líquida (ROL) de 8 bilhões a 8,5 bilhões de reais.

"A geração de caixa era a métrica mais desafiadora para o alcance no ano", afirmou o diretor financeiro da companhia, Ricardo Paixão, à Reuters.

"Então as outras métricas estavam ainda mais 'na mão' do que a geração de caixa, tanto ROL, quanto margem bruta, quanto a questão do lucro líquido", afirmou, reforçando confiança sobre o atingimento dos demais indicadores previstos.

O valor de lançamentos de empreendimentos habitacionais no quarto trimestre totalizou 2,94 bilhões de reais, avanço de 50,8% no comparativo anual, enquanto a velocidade de vendas líquida (VSO) encerrou dezembro em 31,9%, 0,8 ponto percentual acima de um ano antes.

Sobre as perspectivas para 2025, o executivo disse que espera uma correção pela inflação das faixas de renda elegíveis para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida e ressaltou os novos critérios para aquisição de imóveis usados dentro do programa, que devem consumir menos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

"Tem alguns parâmetros do programa que podem ser ajustados ainda. A gente tem expectativa (no setor) de correção das faixas de renda pela inflação", afirmou. "Acho que isso é um ponto bastante importante."

PRÉVIA DE RESIA

Entre as subsidiárias do grupo, a norte-americana Resia, que está sob uma nova estratégia voltada para simplificação de suas operações e desalavancagem do grupo, teve queda de 14,4% ano a ano no valor geral de vendas (VGV), a 226 milhões de reais.

A operação nos Estados Unidos, que tem sido prejudicada por juros ainda elevados no país, totalizou uma geração de caixa de 74,5 milhões de reais no período, contra consumo de 40,2 milhões no quarto trimestre de 2023.

Ainda assim, a Resia encerrou 2024 com queima acumulada de 453,2 milhões de reais, puxada principalmente por investimentos em novos projetos, que totalizaram 1,06 bilhão de reais.

A companhia está em meio a um plano de desinvestimento e desalavancagem que prevê a arrecadação de 800 milhões de dólares por meio da venda de ativos até o final de 2026. Destes, 46,5 milhões já foram levantados com vendas dos empreendimentos Hutto Square e Marvida, no Texas.

Até o fim do próximo ano, a Resia prevê desmobilizar mais de 60% do seu banco de terrenos, que fechou 2024 com um VGV de 18,2 bilhões de reais, 12,5% acima do verificado um ano antes.

Dentro do conjunto futuro de projetos da Resia, especializada na construção de imóveis residenciais para aluguel e posterior venda, o VGV total dos empreendimentos em processo de locação somava 539 milhões de dólares até dezembro de 2024, segundo a prévia operacional.

Paixão disse que o "grande direcionador" do plano para deixar a companhia mais enxuta foi a perspectiva de juros altos durante mais tempo nos EUA, reforçada nos últimos dias por dados econômicos que apontam para uma economia ainda resiliente.

Questionado se em algum momento chegou a ser avaliada a opção de uma separação da Resia do restante do grupo, o diretor financeiro respondeu: "A gente já pensou, acho que para fazer isso tem que ter o momento certo, e o momento certo não seria agora."

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