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Mulher é presa suspeita de liderar quadrilha que fraudava planos de saúde

A quadrilha simulou o vínculo empregatício de mais de 800 pessoas, o que causou prejuízo milionário as operadoras

14 out 2024 - 18h13
(atualizado às 18h36)
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Somente em seis meses no ano passado, os criminosos movimentaram mais de R$ 2 milhões.
Somente em seis meses no ano passado, os criminosos movimentaram mais de R$ 2 milhões.
Foto: Agência Brasil

Uma mulher foi presa nesta segunda-feira, 14, no Rio de Janeiro suspeita de liderar uma quadrilha que fraudava seguradoras de planos de saúde. Adriana Neves Castro, apontada como líder da organização, que também atuava em São Paulo, causou um prejuízo de cerca de R$ 11 milhões em um esquema que simulou mais de 800 vínculos empregatícios em 10 empresas de fachada.

De acordo com as investigações da Polícia Civil do Rio, a fraude era complexa e sofisticada, simulando vínculos empregatícios em empresas de fachada, criadas exclusivamente com o objetivo de contratar planos empresariais. Posteriormente, esses seguros eram comercializados indevidamente para pessoas físicas, que não teriam direito de adquirir planos coletivos.

As empresas não possuem sede nos endereços por elas informados junto à seguradora, sendo a maioria criada em endereços com numeração inexistente.

A líder da quadrilha ainda criou uma “taxa de isenção de carência” que era comercializada de R$ 3 mil a R$ 4 mil, por cliente, se valendo do fato do plano empresarial não possuir carência e em muitas ocasiões, da urgência do cliente em realizar uma cirurgia imediata ou mesmo um parto hospitalar.

Dessa forma, somente em seis meses no ano passado, os criminosos movimentaram mais de R$ 2 milhões. Além de receberem mês a mês um percentual dos planos comercializados, ainda lucravam alto com a venda da carência.

No decorrer da apuração, alguns dos beneficiários dos planos de saúde das empresas investigadas foram ouvidos. Eles relataram que realizaram a aquisição de plano de saúde com a finalidade de se submeterem a procedimentos médicos que não seriam cobertos por planos em razão do período de carência, como cirurgias bariátricas, partos e até remoção de tumor cerebral. 

Afirmaram que fizeram a contratação do plano e realizaram os respectivos pagamentos de valores mensais à investigada que repassou parte dos valores recebidos ao seu filho em típica movimentação de ocultação patrimonial.

Fonte: Redação Terra
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