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Mulheres à frente de fintechs: dificuldades só aumentam

Apesar de já haver evolução, em alguns setores o caminho é longo. Assista ao vídeo

8 nov 2022 - 10h03
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Mulheres à frente de fintechs: dificuldades só aumentam:

A mulher luta pela equidade de gênero em todos os setores do mercado. Porém, em alguns o caminho a percorrer é um pouco mais espinhoso. É exatamente o que acontece no ambiente das fintechs.

O fato é que as startups de tecnologia focadas em serviços financeiros são um ecossistema predominantemente masculino. De acordo com um levantamento global da Crunchbase, 90% das posições sênior em fintechs são ocupadas por homens. Mas sinais de mudança já começam a aparecer.

As mudanças que já começam a aparecer

Já é possível detectar um aumento no número de redes de apoio e o desenvolvimento de programas de atendimento específicos a esse público, que oferecem capacitação e benefícios voltados para dirimir as “dores” do segmento para as mulheres. É nesse sentido que o Sebrae For Startups lançou o programa de aceleração WFintech em parceria com organizações como o Sororitê, rede de investidoras anjo do Brasil.

Jaana Goeggel, do grupo Sororitê
Jaana Goeggel, do grupo Sororitê
Foto: Divulgação

“Ser uma mulher no ecossistema de inovação é ser constantemente estereotipada e, culturalmente, existe um descrédito com os negócios de lideranças femininas”, diz Jaana Goeggel, co-fundadora do grupo Sororitê. 

Somente 1,5% das fintechs no mundo são fundadas unicamente por mulheres, destaca o Fintech Diversity Radar de 2021. Na ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs), apenas 5% das cerca de 500 associadas têm mulheres como fundadoras ou em cargos de direção.

Redação Dinheiro em Dia
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