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Não Caia Nessa

Criminosos fingem investigação em agências bancárias para aplicar golpe em usuários

Uma aposentada de 78 anos perdeu R$ 17 mil após ser vítima do novo golpe

14 out 2024 - 11h52
(atualizado às 12h23)
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Foto: fdr

Recebeu uma ligação dizendo que sua agência bancária e/ou seu gerente está sob investigação e, para evitar perder o dinheiro, o atendente indica a transferência de recursos para outra conta? Tome cuidado, pois trata-se de um novo golpe na praça. Criminosos estão se aproveitando da vulnerabilidade de idosos para pedir a transferência de grandes quantias financeiras.

Uma aposentada de 78 anos, residente em Guarulhos (SP), perdeu R$ 17 mil após ser vítima do golpe. Segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo, o golpista se apresentou como gerente do banco e convenceu dona Lenir a transferir todo o seu dinheiro para outra conta, supostamente "protegida". Ela recebeu a ligação do criminoso no dia 21 de agosto. 

"Esta abordagem é golpe. Os bancos, entidades ou autoridades policiais nunca pedem que clientes façam transações bancárias. Se receber este tipo de contato, encerre-o na hora. Se tiver dúvidas sobre sua agência, esclareça qualquer informação fora do normal nos canais oficiais do banco", alerta José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Manipulação

Os criminosos chegam até a mandar um boletim de ocorrência falso para dar credibilidade ao golpe. A partir daí, dizem que, para a proteção do cliente, ele deve transferir seus recursos para favorecidos indicados por eles enquanto durar a investigação criminal.

A Febraban ressalta que os bancos podem entrar em contato com os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca solicitam dados pessoais, senhas, atualizações de sistemas, chaves de segurança, pagamentos ou estornos de transações nesses contatos.

"No caso de o cliente ter sido vítima de algum crime, ele deve notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do app e senha de acesso, e fazer um boletim de ocorrência", orienta a entidade. 

Fonte: Redação Terra
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