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Quadrilha usava flores e reconhecimento facial para aplicar golpes de R$ 70 mil; entenda

Criminosos usavam imagens das mulheres como reconhecimento facial para autorização de empréstimos bancários

8 abr 2024 - 10h54
(atualizado às 11h11)
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Resumo
Polícia Civil de São Paulo prende 3 suspeitos envolvidos no 'golpe das flores', um esquema de empréstimo bancário fraudulento que deixava a vítima com dívida de R$ 70 mil.
Quadrilha usava flores e reconhecimento facial para aplicar golpes de R$ 70 mil
Quadrilha usava flores e reconhecimento facial para aplicar golpes de R$ 70 mil
Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, no interior do estado, criminosos responsáveis pelo 'golpe das flores', que utilizavam imagens das vítimas para realizar empréstimos financeiros no valor de R$ 70 mil.  

O grupo enviava flores para as vítimas no dia do aniversário. Após receberem o presente, o falso entregador solicitava uma foto para confirmar o serviço. A imagem, no entanto, era utilizada para o reconhecimento facial de um empréstimo bancário no valor de R$ 70 mil, para o financiamento de um carro. As informações são do Fantástico, da TV Globo. 

O golpe envolvia 3 vítimas: a mulher que recebia as flores, que ficava com a dívida do empréstimo; o verdadeiro dono do veículo envolvido na transação; e a instituição bancária, que liberava o financiamento falso.    

Ainda segundo o programa, ao menos 11 casos foram investigados. Mas a polícia acredita que o golpe movimentou ao menos R$ 7 milhões.  

"Nós estimamos na segunda fase da operação que eles movimentaram pelo menos R$ 7 milhões com 70 golpes que nós encontramos os registros", afirma o delegado Edmar Rogério Dias Caparroz. 

 A polícia prendeu 3 suspeitos: Murilo de Souza Gerônimo, dono de uma loja especializada em revenda de veículos usados em Presidente Venceslau (SP), Magno Prado e Denilson Dalbert, que seria o mentor da operação, e Jhonata Maurício de Souza, que tirava as fotos das vítimas, está foragido. Além deles, outras 3 pessoas estão sendo investigadas.

As autoridades também investigam como o grupo tinha acesso às informações pessoais das mulheres que acabavam vítimas dos golpes. 

Fonte: Redação Terra
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