Suzane von Richthofen: cliente se sente enganada ao comprar chinelo personalizado
Condenada por matar os pais, Suzane tem loja de artigos personalizados
Suzane von Richthofen, condenada a quase 40 anos por matar seus pais, abriu um ateliê de costura onde produz itens manuais, mas agora é gerenciado por uma equipe liderada por sua ex-cunhada. Uma cliente reclamou após receber um item, mas apagou a postagem.
Suzane von Richthofen, condenada a quase 40 anos por mandar matar os pais Manfred e Marísia, abriu um ateliê de costura onde produz, entre outras coisas, sandália e chinelos. Ela responde ao crime em liberdade desde janeiro de 2023. Uma cliente dela afirma ter se sentido enganada após a compra de um dos itens na loja online, chamada 'Su Entrelinhas'. A informação é do colunista do O Globo, Ullisses Campbell.
Leia também: Irmão de Suzane von Richthofen acumula dívidas de imóveis herdados
Como descrito no perfil com mais de 50 mil seguidores, os produtos são produzidos à mão, ou é o que os compradores pensam. No entanto, na última semana, conforme o jornalista, fãs descobriram que, desde que engravidou, Suzane não produz mais os artigos.
Agora, uma equipe com três costureiras comandadas pela sua ex-cunhada, Josiely Olberg, são as responsáveis pela produção. Conforme a matéria, a gerente financeira Pamela Siqueira, de 34 anos, foi quem descobriu após fazer a compra de um chinelo com pedrinhas, em 7 de dezembro de 2023.
O modelo, intitulado de "sereia", custou R$ 178, com o frete, e foi enviado da Rua Espírito Santo, 214, no Centro de Angatuba, interior de São Paulo. O município é onde fica a sede da empresa de Suzane. Mas, atualmente, ela mora em Bragança Paulista, com o atual companheiro, o médico Felipe Zecchini Muniz, de 40 anos.
A distância entre esse endereço e Bragança Paulista, onde Suzane fixou residência, é de 270 quilômetros. O local descrito é onde funciona o escritório de três advogados, entre eles o de Jaqueline Domingues, que acompanha o processo de execução penal de Suzane.
Jaqueline também defende a egressa em causas cíveis, como o processo de sucessão que ela movimenta para ter acesso a um apartamento avaliado em R$ 1 milhão. O imóvel foi deixado de herança pela sua avó paterna, Margot Gude Hahmann, que morreu em 2005, aos 81 anos.
Pamela, a cliente que se sentiu enganada, chegou a fazer um post nas redes sociais para reclamar da encomenda, segundo Campbell, mas depois apagou a postagem.
"Me senti ludibriada duas vezes. Primeiro porque achava que a encomenda chegaria antes do Natal. Segundo porque ela não customizou a sandália, como havia dito. Mas resolvi apagar a queixa porque tenho medo da Suzane. Até porque ela tem o meu endereço, né?", afirmou ao colunista.
A compradora afirmou que não é fã de Suzane, mas acompanha tudo sobre o caso, e "adora uma investigação".
O Terra procurou a loja e a defesa de Suzane, e não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações, e o texto será atualizado se houver declarações.