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Não é possível aumentar valor do auxílio, diz Pacheco

O presidente do Senado disse ainda que o foco principal da Casa é a vacinação em massa

26 mar 2021 - 12h42
(atualizado às 12h58)
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez nesta sexta-feira a avaliação de que não é possível o governo federal reeditar o valor do auxílio emergencial aos vulneráveis atingidos pela pandemia de covid-19 pago no ano passado, após reunir-se com governadores para tratar de ações de combate ao coronavírus.

02/02/2021
REUTERS/Adriano Machado
02/02/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Quanto ao auxílio emergencial, nós temos que trabalhar com a realidade que existe no Brasil", disse Pacheco a jornalistas após a reunião com governadores e também depois de receber uma visita do presidente Jair Bolsonaro, que foi à residência oficial da presidência do Senado após o encontro com os chefes de Executivos estaduais.

"Óbvio que todos nós gostaríamos de reeditar o do ano passado no valor de 600 reais, mas não foi possível em razão da responsabilidade fiscal e do Orçamento", acrescentou.

O presidente do Senado disse ainda que o foco principal da Casa é a vacinação em massa contra a covid-19, pois, segundo ele, é isso que dará "segurança sanitária" para que a roda da economia volte a girar.

Ele disse que na segunda-feira deve acontecer uma reunião do comitê de coordenação nacional de combate à covid-19 no Palácio do Planalto sob liderança de Bolsonaro.

Na véspera, 16 governadores pediram em carta a Pacheco e ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a adoção de providências para a segurança de renda da população, com um auxílio emergencial em valor superior à média de 250 reais oferecida pelo governo.

Na carta, 16 governadores manifestam apoio as 300 organizações que compõem a "Campanha Renda Básica que Queremos", e defendem que a garantia de renda à população precisa estar associada à adoção de medidas de isolamento social diante do agravamento da Covid-19 no país.

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