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Não haverá tarifas no 1º dia, mas Trump planeja reformular comércio, diz autoridade

20 jan 2025 - 20h33
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O presidente Donald Trump não impôs tarifas de forma imediata nesta segunda-feira, mas disse em seu discurso de posse que os EUA receberão "enormes quantias" de rendas provenientes de impostos sobre o comércio exterior, enquanto seu governo trabalha para reconstruir a indústria norte-americana.

Uma autoridade do governo Trump afirmou que o novo presidente emitirá um memorando comercial abrangente que não chega a impor tarifas imediatamente, mas orienta órgãos federais a avaliar as relações comerciais dos EUA com a China, o Canadá e o México.

Após semanas de especulações ao redor do mundo sobre as tarifas que Trump aplicaria em seu primeiro dia no cargo, a notícia de que o republicano levará mais tempo para defini-las provocou uma recuperação das ações globais e de moedas importantes em relação ao dólar.

Trump não mencionou nenhum plano tarifário específico em seu discurso de posse, mas reiterou sua intenção de criar o Serviço de Receita Externa, uma nova agência para coletar "grandes quantidades" de tarifas, impostos e outras receitas de fontes estrangeiras.

"Iniciarei imediatamente a revisão de nosso sistema comercial para proteger os trabalhadores e as famílias norte-americanas", disse Trump. "Em vez de tributar nossos cidadãos para enriquecer outros países, cobraremos tarifas e impostos de países estrangeiros para enriquecer nossos cidadãos."

Trump acrescentou que suas políticas tornarão os Estados Unidos "uma nação manufatureira mais uma vez".

Howard Lutnick, indicado por Trump para Secretário de Comércio e designado como seu chefe geral de política comercial, disse em um comício que a Receita Federal "criará tarifas para proteger" a indústria dos EUA, o que levará as empresas estrangeiras a construir fábricas nos Estados Unidos.

Durante sua campanha eleitoral, Trump prometeu impor tarifas pesadas de 10% a 20% sobre importações globais para os EUA e de 60% sobre os produtos da China, para ajudar a reduzir um déficit comercial que agora ultrapassa 1 trilhão de dólares por ano.

Ele afirmou, após sua eleição em novembro, que assinará "todos os documentos necessários" ao assumir o cargo para impor uma sobretaxa imediata de 25% sobre importações do Canadá e do México se eles não conseguissem conter o fluxo de drogas ilícitas e imigrantes que entram ilegalmente nos EUA.

Essas taxas romperiam acordos comerciais de longa data, alterariam as cadeias de suprimentos e aumentariam os custos, de acordo com especialistas em comércio.

A autoridade, confirmando uma reportagem do Wall Street Journal que citou um resumo do memorando de Trump, disse que o novo presidente, em vez disso, orientará as agências a investigar e remediar déficits comerciais persistentes e abordar políticas comerciais e cambiais injustas de outras nações.

O memorando destacará a China, o Canadá e o México para análise, mas não anunciará novas tarifas, segundo a autoridade. Ele instruirá as agências a avaliar a conformidade de Pequim com seu acordo comercial de 2020 com os EUA, além da situação do Acordo EUA-México-Canadá, disse a autoridade.

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