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"Não perdi os milhões do Scarpa, mas perdi um dinheiro que fez falta", diz Dani Silva

A lateral esquerda do São Paulo Futebol Clube, Dani Silva, procurou educação financeira após cair em golpes com cripto e pirâmide em 2018

14 mar 2023 - 12h17
(atualizado às 17h54)
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Durante participação no Terrabolistas desta segunda-feira (13), a jogadora Dani Silva, lateral esquerda do time do São Paulo F.C., revelou que sofreu um golpe financeiro em 2018, em transações de Bitcoins, quando ainda jogava pelos Santos FC.

No final de semana veio à tona o caso envolvendo ex-atletas do Palmeiras. Dois jogadores  investiram mais de R$10 milhões no esquema de criptomoedas da empresa Xland Holding. Gustavo Scarpa investiu R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke colocou quase R$ 4,1 milhões no negócio. Os dois foram levados a acreditar que teriam um retorno de 3,5% a 5% ao mês, muito acima dos padrões do mercado.

O investimento foi indicado pela WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, da qual Willian é sócio. Em posicionamento oficial, a companhia alegou que também é vítima da Xland Holding e que o atacante perdeu R$17.5 milhões no acordo com a empresa.

Prejuízos financeiros para atletas que fazem investimentos e acabam perdendo parte do patrimônio, atingiram também o futebol feminino. “Eu já cai em golpe (...) tem muitas pessoas próximas que te indicam. É o seu melhor amigo, é o seu familiar... você acaba repetindo o ciclo e caindo em golpe novamente”, afirmou a jogadora Dani Silva, lateral esquerda do time do São Paulo Futebol Clube.

Dani, jogadora do SPFC, conta como caiu em golpe cripto e faz alerta :

“Na época, eles estavam patrocinando a seleção de beach soccer masculina, e aí me empolguei com aquilo, investir em bitcoins. Tive acesso ao presidente da empresa, falei que eu era jogadora de futebol, comentei a situação, expliquei do Santos [time que a atleta jogava na época]. Daí, ele comentou que queria patrocinar o time do feminino do Santos também”,  revelou a atleta.

Dani contou que foi se animando com o suposto retorno financeiro oferecido na aplicação em criptomoeda e foi investindo cada vez mais. Quando percebeu, já tinha perdido uma quantia significativa de dinheiro e o tal empresário, sumiu e parou de atender as ligações.

Com mais tempo para planejar e estudar, foi durante a pandemia que a atleta do SPFC se interessou por aprender mais sobre economia, fez cursos e é exemplo para amigos e familiares. “Hoje consigo me direcionar, ter uma carteira mais diversificada, pagar a previdência e ter a minha reserva de emergência", afirma Dani.

A  atleta defende a implantação de uma política pública de educação financeira. “Eu acredito que não só nos clubes, mas educação financeira deveria ser uma disciplina escolar. Entrou no ensino fundamental, onde a gente está entendendo um pouquinho mais das coisas, já deveria aprender sobre finanças. Mas o sistema é feito para que as pessoas não entendam e fiquem em uma bolha. Agora, dentro dos clubes é fundamental ter um profissional. Assim como tem um psicólogo, deveria ter um profissional na área financeira para poder educar os jogadores de futebol”, diz Dani.

Dani Silva, lateral esquerda do São Paulo, revela que sofreu golpe em 2018
Dani Silva, lateral esquerda do São Paulo, revela que sofreu golpe em 2018
Foto: Redação Terra
Fonte: Redação Terra
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