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Nova profissão em alta: gestor de Inteligência Artificial

Mercado de trabalho global precisará de 97 milhões de novos empregos relacionados à IA

6 abr 2025 - 06h09
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Resumo
O gestor de Inteligência Artificial é uma profissão em ascensão no Brasil, conectando IA a negócios para otimizar operações e estratégias. Sua demanda cresce com a adoção e avanços da IA, exigindo domínio de tecnologias como Machine Learning, RPA e NLP.
Foto: Freepik

Se você ainda não conhece o cargo de gestor de Inteligência Artificial, é hora de se familiarizar, pois ele chegou ao mercado brasileiro para ficar e está ganhando cada vez mais destaque nas empresas que buscam não apenas acompanhar, mas se antecipar à revolução digital. O principal desafio desse profissional? Conectar a IA ao negócio, aplicando tecnologias que parecem futurísticas, mas que já são uma realidade.

Quando bem aplicada, a IA pode transformar a forma como as empresas interagem com seus clientes e gerem seus processos internos; e com a ajuda de um gestor de IA, a implementação eficaz e o uso estratégico dessa tecnologia está garantida.

Segundo pesquisa realizada pela McKinsey, atualmente, 72% das empresas ao redor do mundo adotam tecnologias de Inteligência Artificial (IA), um aumento em relação aos 55% registrados no ano anterior. Além disso, 65% das organizações aumentaram seus orçamentos destinados à IA, refletindo a importância dessa tecnologia no ambiente corporativo.

Para Mateus Miranda, CIO do Grupo IRRAH, grupo de tecnologia especializado em soluções para o setor varejista, com o avanço da inovação em todo o mundo nos últimos anos, o gestor de Inteligência Artificial se torna a peça-chave para as empresas nessa nova realidade. "Ele é o responsável por transformar as ferramentas de IA em soluções práticas, conectando tecnologia com o cliente de maneira que gerem resultados reais. E, claro, esse profissional também vai estar sempre de olho no que está acontecendo no mercado global para garantir que a empresa não fique para trás, destaca.

Segundo ele, um gestor de Inteligência Artificial domina ferramentas de IA e outras tecnologias como Machine Learning, IoT (Internet das Coisas), chatbots e assistentes virtuais, além de ter conhecimento de processamento de linguagem natural (NLP), visão computacional, automação de processos robóticos (RPA), ou seja, muitas soluções capazes de dar aquela mãozinha para profissionais de setores como o financeiro, de RH e atendimento ao cliente, o quais geralmente possuem muitas tarefas repetitivas.

"Mais do que gerenciar a tecnologia em si, ele atua como um facilitador, garantindo que as soluções de IA se integrem de maneira eficiente nas operações da empresa, mas sem perder o foco no valor humano. Ele será o responsável por coordenar a aplicação da IA em áreas-chave, como atendimento ao cliente, marketing e vendas, mas sempre com um olhar atento para não substituir a empatia, a visão estratégica e a capacidade de adaptação humana", diz.

Ele ainda destaca que "sua função será otimizar a relação entre tecnologia e pessoas, com a IA apoiando as operações, mas deixando as decisões mais críticas, que envolvem o contexto humano e as nuances do mercado, nas mãos dos gestores".

Essa profissão teve origem nos EUA, impulsionada pelo crescimento acelerado da IA em grandes corporações de tecnologia, como Google, Microsoft e Amazon. A demanda por profissionais especializados surgiu à medida que essas empresas perceberam a necessidade de integrar inteligência artificial às estratégias de negócios, criando soluções mais eficientes e personalizadas. 

Um relatório do Fórum Econômico Mundial indica que, até 2025, o mercado de trabalho global precisará de 97 milhões de novos empregos relacionados à IA.

"O aumento na automação, a necessidade de análise de dados em larga escala e a busca por eficiência operacional estimula essa demanda, e aqueles que investem em habilidades em Machine Learning e Ciência de Dados encontram um cenário promissor", sublinha.

No Brasil, a demanda por profissionais de IA deve crescer 150% este ano, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), impulsionada pela crescente adoção de IA nas empresas, a necessidade de desenvolver novas tecnologias e aplicações de IA e pelo aumento da complexidade dos sistemas de IA.

O que um gestor de IA deve dominar?

• Machine Learning (Aprendizado de máquina) – Algoritmos que permitem que sistemas aprendam e melhorem com base em dados, sem serem explicitamente programados para isso. É usado em recomendações de produtos, análise preditiva e automação de processos.

• Chatbots e assistentes virtuais – Ferramentas baseadas em IA para atendimento ao cliente, capazes de responder automaticamente a perguntas e resolver problemas sem a necessidade de intervenção humana, como os assistentes no WhatsApp ou plataformas de e-commerce.

• Análise preditiva – Utiliza algoritmos de IA para prever tendências futuras com base em dados históricos. Isso ajuda empresas a tomar decisões mais informadas sobre estoques, campanhas de marketing e comportamento do consumidor.

• Processamento de linguagem natural (NLP) – Tecnologias que permitem que as máquinas compreendam, interpretem e respondam à linguagem humana de forma natural. Usado em ferramentas de tradução automática, assistentes virtuais e análise de sentimentos.

• Visão Computacional – Tecnologias que permitem que os computadores "vejam" e interpretem o mundo ao seu redor, processando imagens ou vídeos. Pode ser aplicado em sistemas de segurança, automação de armazéns, reconhecimento facial, etc.

• Automação de Processos Robóticos (RPA) – Softwares de IA que automatizam tarefas repetitivas e baseadas em regras, liberando os colaboradores para atividades de maior valor agregado. Muito utilizado em setores financeiros, de RH e de atendimento ao cliente.

• IoT (Internet das Coisas) – Conectar dispositivos à internet para coletar dados em tempo real, oferecendo insights para otimizar operações em tempo real, como na logística ou na monitorização de inventários.

• Recomendações personalizadas – Algoritmos de IA que analisam os dados de navegação e compras dos usuários para oferecer recomendações de produtos ou serviços personalizados, como visto em plataformas de streaming e lojas online.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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