Nova regra para financiar imóvel com a Caixa entra em vigor
Banco reduziu os tetos de financiamento com recursos da poupança, o que exige um valor de entrada maior
As novas regras da Caixa Econômica Federal (CET) para financiamento de imóveis usados com recursos da poupança entram em vigor a partir desta segunda-feira. Na prática, o banco reduziu o teto de financiamento, o que, consequentemente, exige um valor de entrada maior para fechar um contrato.
Siga o Terra Notícias no Twitter
A mudança não atinge os financiamentos pelo programa Minha Casa, Minha Vida, e os realizados com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) – que permite financiar imóveis de até R$ 750 mil em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, e de até R$ 650 mil nos demais Estados -, o financiamento máximo, que era de 80% do valor do imóvel, passa a ser de 50%.
Neste caso, por exemplo, na compra de um imóvel de R$ 500 mil, o consumidor terá de dar um valor de entrada de R$ 250 mil para financiar os demais 50% com a Caixa. Antes, a entrada seria de R$ 100 mil, já que o financiamento poderia ser de até 80% do valor do imóvel.
SFH | Teto de financiamento | Valor de entrada | Valor financiado |
Regra nova | 50% | R$ 250 mil | R$ 250 mil |
Regra antiga | 80% | R$ 100 mil | R$ 400 mil |
Já pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) – utilizado na aquisição de imóvel cujo valor ultrapassa R$ 750 mil -, o teto de financiamento deixa de ser de 70% e passa para 40%.
Numa compra de valor de R$ 1 milhão, será necessária uma entrada de R$ 600 mil para financiar os demais 40%. Pelas regras anteriores, o financiamento seria firmado com uma entrada de R$ 300 mil, uma vez que era possível financiar 70% do valor.
SFI | Teto de financiamento | Valor de entrada | Valor financiado |
Regra nova | 40% | R$ 600 mil | R$ 400 mil |
Regra antiga | 70% | R$ 300 mil | R$ 700 mil |
Aprenda como é feita a avaliação de imóveis e saiba um pouco mais sobre o mercado imobiliário. Curso certificado pelo MEC, comece já!