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Novo título do Tesouro Direto foca em renda para aposentadoria

Especialista explica as vantagens do investimento; Título começa a ser negociado em 30 de janeiro

18 jan 2023 - 06h00
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Foto: Adobe Stock

O Tesouro Direto agora tem um título voltado para a aposentadoria, que pagará uma mensalidade ao longo de 20 anos, chamado RendA+. Para quem está pensando em formar uma aposentadoria complementar, vale a pena conhecer o novo lançamento, avalia o professor da FIA Business School, Carlos Furlanetti.

“Se você está interessado em garantir uma renda extra, além do INSS, a partir de uma determinada data, não importa a sua idade, o Tesouro Direto oferece agora uma possibilidade bem simples”, afirmou ele. 

O título é uma novidade da Secretaria do Tesouro Nacional, em parceria com a Secretaria de Previdência (Sprev) e com a B3 e começa a ser negociado em 30 de janeiro deste ano. 

Inicialmente, serão oferecidos oito títulos, com vencimento entre 2030 e 2065, ou seja, com horizonte de investimento que vai de 7 anos até 42 anos para acumulação. 

Como funciona o novo título do Tesouro Direto, RendA+? 

O vencimento do título é a data de conversão, ou seja, a data a partir da qual se começa a receber a renda. O vencimento mais próximo é em 2030. 

“Então, daqui até aquela data, tudo o que você investir vai rendendo juros e, quando chegar em 2030, o Tesouro começa a te pagar por 20 anos, ou seja, em 240 parcelas”, explicou Furlanetti. 

O título tem liquidez diária após o período de carência de 60 dias. No entanto, o ideal para quem quer investir nesse título é carregar até o vencimento. No caso de venda antecipada, há cobrança de taxa de resgate.

O professor Furlanetti conta que os investimentos podem ser feitos aos poucos, diariamente ou mensalmente, ao longo do tempo. Ao final do período, o investidor vai saber claramente quanto vai receber como mensalidade com o valor acumulado, pelo site do Tesouro. 

Quais as vantagens do RendA+? 

De acordo com Furlanetti, além da simplicidade, o novo título tem também outras vantagens: 

  • • O investimento pode ser isento de taxa de custódia: os investidores que carregam o investimento por todo o período e vão receber até 6 salários mínimos não pagam a taxa. 
  • • O imposto de renda no RendA+ é regressivo, então, quanto mais tempo investido menor o imposto sobre o rendimento. 
  • • Título é alternativa à previdência privada: “Você não paga taxa de administração de um fundo, que come muito da rentabilidade, e não paga taxa de carregamento”, finalizou Furlanetti. 
Redação Dinheiro em Dia
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