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Número de empresas brasileiras que exportam para os EUA é recorde, aponta levantamento

EUA se consolidaram em 2023 como principal destino de produtos industrializados e de alta tecnologia fabricados no Brasil, segundo estudo da Secretaria de Comércio Exterior e da Amcham Brasil

8 out 2024 - 10h20
(atualizado às 10h49)
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Exportações aos Estados Unidos cresceram em todas as regiões do Brasil nos últimos cinco anos, segundo estudo
Exportações aos Estados Unidos cresceram em todas as regiões do Brasil nos últimos cinco anos, segundo estudo
Foto: Anderson Coelho/Estadão / Estadão

O número de empresas brasileiras que exportam aos Estados Unidos alcançou o recorde de 9,6 mil companhias, conforme estudo, com dados relativos a 2023, feito pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) em parceria com a Amcham Brasil.

O levantamento foi apresentado nesta terça-feira, 8, em encontro empresarial na sede da câmara americana de comércio. Conforme o estudo, os Estados Unidos se consolidaram como o principal destino de produtos industrializados e de alta tecnologia fabricados no Brasil, como aeronaves, motores, equipamentos de telecomunicação, medicamentos e equipamentos médicos.

Em 2023, as exportações de manufaturas brasileiras para os Estados Unidos atingiram US$ 29,9 bilhões, superando com folga a União Europeia (US$ 23,5 bilhões) e o Mercosul (US$ 19,4 bilhões).

Já há duas décadas, os Estados Unidos mantêm, entre os países, a liderança no ranking de destinos das exportações brasileiras em termos de número de empresas. Ainda que seja o mercado onde o Brasil tem o maior volume de exportações, a China compra produtos, sobretudo commodities, de apenas 2,8 mil empresas brasileiras. Se considerados os blocos econômicos, contudo, há mais exportadores — um total superior a 11 mil — que vendem produtos ao Mercosul.

O levantamento sobre o comércio bilateral mostra que as exportações aos Estados Unidos cresceram em todas as regiões do Brasil nos últimos cinco anos, sendo que o maior crescimento aconteceu no Centro-Oeste, cuja alta no período foi de 40,4%.

CEO da Amcham, Abrão Neto defende que o fortalecimento da relação com os Estados Unidos seja prioridade na agenda da política externa brasileira. "Esse caminho oferece um enorme potencial para alavancar o crescimento do Brasil, promovendo uma maior participação da indústria no comércio exterior e no PIB do país, incentivando a inovação e a tecnologia, além de gerar empregos qualificados e bem remunerados", declarou.

O estudo destaca ainda que o efeito das exportações na geração de empregos mais qualificados e com melhores salários é ainda maior no comércio com os Estados Unidos. Conforme dados de 2021, a remuneração média mensal dos trabalhadores de empresas que vendem à maior economia do mundo é de R$ 4,6 mil, 5,4% acima das que vendem para a União Europeia. Em relação aos exportadores para a China, a diferença salarial é de 8,5%, ao passo que frente ao Mercosul, funcionários de empresas que vendem aos Estados Unidos ganham 11,2% a mais.

Estadão
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