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Número de paulistanos endividados é o menor desde 2012

Pesquisa realizada pela Fecomercio-SP aponta que cartão de crédito ainda é o maior problema dos que possuem dívidas

2 jan 2015 - 10h32
(atualizado às 13h00)
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<p>Consumidores lotam a rua 25 de Março, no centro de São Paulo, na semana do Natal</p>
Consumidores lotam a rua 25 de Março, no centro de São Paulo, na semana do Natal
Foto: Paulo Pinto / Fotos Públicas

O número de famílias endividadas na capital paulista recuou em dezembro de 2014 e chegou ao nível mais baixo desde fevereiro de 2012. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), o percentual de famílias com dívidas caiu de 43,8%, em novembro, para 43,1% em dezembro. Em fevereiro de 2012 o índice alcançou 42,4%.

De acordo com a pesquisa, o principal tipo de dívida ainda é o cartão de crédito, utilizado por 68,6% das famílias entrevistadas. Em seguida estão financiamento de carro (22,6%), carnês (18,9%), financiamento de casa (14,1%), crédito pessoal (13,3%) e cheque especial (7,1%).

Para a FecomercioSP, a queda do indicador está relacionada ao cenário de baixo crescimento, menor evolução da renda do consumidor, inflação e juros em trajetória de alta. De acordo com a entidade, esses fatores têm deixado o paulistano mais cauteloso na tomada de novos financiamentos, o que reduz o nível de endividamento das famílias.

O endividamento, contudo, é maior entre as famílias de baixa renda, que sentem mais intensamente os efeitos da inflação, diz a Fecomercio-SP. Em dezembro, 45,4% das famílias que ganham até dez salários mínimos estavam endividadas, ante 47% em novembro (queda de 1,6 ponto porcentual). Entre as famílias que possuem renda acima de dez salários mínimos, o índice de endividamento chegou a 36,4% (alta de 1,9 ponto porcentual em relação aos 34,5% do mês anterior).

O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso registrou leve alta, alcançando 3,7% em dezembro, ante 3,5% em novembro. O patamar, no entanto, é menor do que o de dezembro de 2013, quando foi de 5,4%.

Fonte: Terra
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