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O que as empresas de navegação estão fazendo para reduzir as emissões de poluentes

Medidas envolvem uso de biocombustíveis e soluções para melhorar a eficiência dos navios

1 set 2023 - 20h10
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São Paulo e Brasília - No caminho da descarbonização, o setor de navegação tem adotado uma série de medidas e inovações para reduzir as emissões. As iniciativas vão além da atualização tecnológica de motores e de novos combustíveis. Incluem estratégias alternativas, como auxílio de inteligência artificial, gestão de cargas e terminais mais modernos e eficientes.

O Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), que reúne 19 armadores de atuação global, destaca que há um esforço conjunto que aponta para o compromisso dos armadores com o meio ambiente. Para o Centronave, as iniciativas deverão ajudar a atender à meta estipulada pela Organização Marítima Internacional (IMO) de reduzir emissões de CO2 em 30% até 2030.

"Já existem navios saindo dos estaleiros movidos a metanol, hidrogênio, amônia e gás [GLP]. Um de nossos associados, por exemplo, está construindo 12 navios [o primeiro a ser entregue em 2025] exclusivamente movido a metanol." afirma Claudio Loureiro de Souza, diretor executivo do Centronave.

O consultor da Porto Assessoria Nelson Carlini, ex-presidente da CMA CGM, diz que quase todas as empresas de navegação estão nesse movimento de descarbonização. Mas ele destaca que esse não é um processo rápido, sobretudo se levar em consideração o tamanho da frota global, de 104 mil navios comerciais em operação.

"As empresas estão em busca de novos combustíveis sustentáveis para substituir os tradicionais, mas também estão procurando adotar medidas que ajudem a melhorar a performance dos navios sem emitir muito", diz ele. Há algum tempo, completa o consultor, as empresas fazem o controle de esgoto das embarcações para não poluir o mar. "Os navios são bem controlados e vigiados. Os programas têm sido constantes."

Hoje transporte oceânico contribui com cerca de 3% das emissões de gases de efeito estufa da humanidade. Embora esse número possa não parecer muito, se o setor de transporte marítimo fosse um país, seria a Alemanha, e estaria entre os 10 principais poluidores. /COLABOROU RENÉE PEREIRA

Estadão
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