O que é CDB e como rende o ativo? Especialista explica
Entenda de uma vez por todas o que é o CDB e como investir
O CDB é um investimento de renda fixa muito comum, por ser simples, de baixo risco e ter rendimento maior do que o da poupança. Mas você sabe como funciona o CDB e como investir?
Fabio Louzada, economista, analista CNPI e fundador da escola de formação de especialistas em investimento chamada Eu me Banco explica para os novos investidores.
“Esse investimento é fácil de você fazer, você simplesmente vai até a sua instituição financeira, pega aquele dinheiro que está sobrando e você investe. Então o banco vai te dar um certificado, que é o Certificado de Depósito Bancário, o CDB. Ele vai pegar o seu dinheiro e emprestar, ou seja, vai fazer render juros. E depois ele te devolve esse dinheiro com juros”, diz ele.
Qual a rentabilidade de um CDB?
Louzada explica que o investidor pode escolher o tipo de remuneração, que pode ser prefixado ou pós-fixado.
No caso do título pós-fixado, o rendimento é atrelado ao CDI, Certificado de Depósito Interfinanceiro, uma taxa de juros que costuma ser próxima à Selic. Já o prefixado seguirá a taxa fixa combinada.
Outro ponto para prestar atenção é a porcentagem do CDI contratada no CDB: “Quando você faz uma aplicação em CDB, você escolhe a porcentagem que você quer ganhar do CDI, ou o banco vai te oferecer isso de acordo com o risco. Quanto maior o risco, mais você vai querer. Então um banco menor, com maior risco, vai pegar 110% do CDI, um banco maior, com menos risco, você vai pegar 95% do CDI, ou seja, um rendimento menor. O tal do risco versus retorno”, exemplificou Louzada.
Qual a tributação do CDB?
Sobre o rendimento do CDB incidem o imposto de renda e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Se você resgatar até 30 dias vai ser cobrado IOF: “Ele vai regredindo e no trigésimo dia ele zera”, explicou Louzada.
Sobre o imposto de renda, o especialista detalha as alíquotas, que seguem a tabela regressiva: “Esse imposto de renda começa em 22,5%, então se você resgatar em até 180 dias você paga 22,5%; de 181 a 360 dias é 20%; de 361 a 720 dias a alíquota é de 17,5% e depois de dois anos é 15%. Então, se você ficar mais de dois anos você vai pagar somente 15% de IR sobre a rentabilidade do período”.
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