O que é risco sacado? Entenda como funciona essa operação e com afetou a Americanas (AMER3)
A descoberta do rombo contábil de R$ 20 bi na contabilidade da da Americanas (AMER3), que acarretou em uma crise na companhia, pode ser justificada pela falta de lançamentos de uma operação muito comum, o chamado risco sacado, ou em inglês, forfait. Em suma, o risco sacado é um serviço oferecido por bancos e também uma […]
A descoberta do rombo contábil de R$ 20 bi na contabilidade da da Americanas (AMER3), que acarretou em uma crise na companhia, pode ser justificada pela falta de lançamentos de uma operação muito comum, o chamado risco sacado, ou em inglês, forfait.
Em suma, o risco sacado é um serviço oferecido por bancos e também uma prática realizada por empresas. Isto é, uma modalidade de antecipação de recebíveis.
Como funciona o risco sacado?
Quando uma companhia tem uma dívida a ser paga, essa operação pode ser empregada. A companhia devedora, que neste caso é a Americanas, realiza um acordo com o banco que financiou. Para assim, a instituição liberar o dinheiro para pagar o credor.
Sendo assim, a dívida é quitada com o investidor, no entanto, a companhia precisa pagar a quantia emprestada, com juros que variam conforme o prazo de término do investimento. Portanto, o risco sacado está na instituição financeira, que pode não receber o valor prometido.
Vale destacar que, o risco sacado pode ser oferecido por bancos, instituições financeiras ou até mesmo, pela própria empresa que está contratando um serviço ou adquirindo determinado produto de um fornecedor.
Risco sacado no caso Americanas
Embora o risco sacado seja uma operação muito comum entre as empresas, a prática pode explicar o rombo contábil de R$ 20 bilhões no balanço das Americanas. Isso porque, essa quantia em risco sacado pode ter sido subestimada por anos, ou então, não foi registrada no balanço corretamente.
Melhor dizendo, a Americanas pode estar devendo a essas instituições financeiras R$ 20 bilhões vindos desse tipo de transação financeira.