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O que Pep Guardiola ensina sobre ganhar dinheiro? Trabalhe muito e não espere milagre

Treinador do Manchester City participou de evento da XP nesta quarta e deu uma dica básica sobre o que fazer com sua renda: cerque-se de pessoas de confiança, que o ajudem de verdade

26 ago 2021 - 03h36
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Pep Guardiola, um dos treinadores de futebol mais respeitados e incensados da atualidade, tem uma fórmula simples quando o assunto é ganhar dinheiro: trabalhe muito. Descubra uma coisa em que você realmente é bom, dedique-se a ela, seja o melhor que conseguir. Não acredite que é possível vencer sem esforço. Os resultados, com certeza, virão.

Soa chavão? Sem dúvida. Mas, enfim, deu resultado pra ele. Para quem não sabe, o espanhol Guardiola, que fez uma participação nesta quarta-feira, 25, no evento Expert XP, é técnico do milionário time inglês Manchester City (cujo dono faz parte da família real de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes). Seu salário é estimado em mais de 20 milhões de euros por ano - mas seu contrato não é divulgado, pode ser bem mais do que isso. Dá, por baixo, uns R$ 120 milhões. Sim, às vezes o trabalho compensa, mesmo.

Mas o que fazer com esse dinheiro? Bom, Guardiola é técnico de futebol, não banqueiro. Portanto, deu apenas uma dica básica: cerque-se de boas pessoas, de confiança, que o ajudem de verdade. Serve para qualquer coisa na vida, claro. Mas, no caso dos investimentos, deve ser algo como "não acredite em qualquer coisa, não confie em qualquer um". Ou seja, não tem milagre. Em geral, é bem duro ganhar dinheiro. Mas é preciso esforço também para não perdê-lo.

O treinador de futebol Pep Guardiola durante participação no evento Expert XP.
O treinador de futebol Pep Guardiola durante participação no evento Expert XP.
Foto: Reprodução/Youtube / Estadão

Enfim, no caso do treinador, ganhar dinheiro é apenas uma consequência do trabalho bem feito. Mas o trabalho dele, mesmo, é outra coisa que tem uma correlação importante com o mundo corporativo: o gerenciamento de equipes.

Obviamente, no caso dele, não é qualquer equipe. O multimilionário Manchester City tem no elenco alguns dos principais jogadores globais, todos disputando uma das 11 vagas no time titular. O que fazer com a briga de egos? Para o espanhol, isso não chega a ser um problema, pelo contrário. "O ego é importante, seja no futebol, seja numa empresa", disse. "Todos têm de fazer o seu melhor trabalho, seja por si mesmo, por suas famílias, para que tenham reconhecimento."

Segundo ele, é para isso que todos trabalham. O papel do gestor, nesse caso, é fazer com que cada um entenda a importância do comprometimento conjunto, mostrar como trabalhar em equipe pode fazer com que os objetivos individuais sejam atingidos.

Como gestor, Guardiola disse que uma das suas ferramentas é evitar falar mal de alguém do grupo, porque isso atrapalha demais o ambiente. "Falar bem é o mesmo esforço de falar mal", afirmou. E falar bem tem efeitos muito mais positivos.

E o futebol?

Apesar de estar num evento de investimentos, essa não é a praia de Guardiola. Seu negócio mesmo é futebol. E foi disso que ele falou a maior parte do tempo. Refutou a ideia de ser um revolucionário, por exemplo. "Não inventei nada, tudo que aplico hoje aprendi com meus antigos treinadores e companheiros dentro de campo."

Ex-jogador de sucesso do Barcelona, ele começou treinando exatamente o time espanhol, em 2008. Em 2013, se transferiu para o alemão Bayern, e desde 2016 está na Inglaterra. Disse que uma das suas maiores motivações ao mudar de cidade era a expectativa de conseguir levar o (bom) futebol jogado no Barcelona também em outros países. E, pelo visto, conseguiu seu intento.

Perguntado por Pedro Mesquita, responsável pelo banco de investimentos da XP, sobre como vê o futebol brasileiro, considerado pelos próprios brasileiros muitas vezes como em decadência, disse que o País sempre será referência no mundo, pela quantidade de bons jogadores que continua a produzir.

Disse que o próximo passo que vislumbra para sua carreira é treinar uma seleção. Mas não deu esperanças a quem cultiva a ideia de vê-lo um dia treinando a seleção brasileira. "Acho que o Brasil sempre terá um treinador brasileiro, mesmo", afirmou.

Estadão
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